Mesmo com o avanço da pandemia de Covid-19, o novo auxílio emergencial só deve começar a ser pago em 13 dias, entre 5 e 6 de abril. O ministro da Cidadania, João Roma Neto, disse, em entrevista a uma rádio baiana, que o calendário vai ser divulgado até o início da semana que vem. Segundo ele, deverão ser beneficiados 45,6 milhões de pessoas. Ele admitiu que o valor do benefício é insuficiente para a subsistência das famílias, mas disse que este foi o valor "viável".
"O calendário do pagamento nós vamos divulgar até o início da próxima semana, mas já posso antecipar que o pagamento ocorrerá a partir do início do mês de abril. Aproximadamente entre 5 e 6 de abril, nós já buscamos viabilizar o início do pagamento do auxílio emergencial", disse João Roma Neto, em entrevista a uma rádio baiana nesta segunda-feira. Os primeiros contemplados deverão ser os trabalhadores informais e desempregados inscritos pelo site e no Cadastro Único (Cad. Único), e em seguida os beneficiários do Bolsa Família.
Ainda de acordo com o ministro, as 45,6 milhões de famílias que devem ser beneficiadas pelo novo auxílio emergencial receberão a ajuda ainda no mês de abril. O número representaria um corte de pelo menos 13 milhões de beneficiários em relação ao total de pessoas alcançadas pelo programa em dezembro do ano passado — o número ultrapassou 58 milhões de pessoas —, e que poderiam receber nesta nova rodada.
O novo auxílio emergencial será pago ao longo de quatro meses, de abril a julho. Roma Neto admitiu, ainda, que os valores do novo auxílio emergencial, que vão de R$ 150 a R$ 375, "não são suficientes" para garantir a subsistência dos brasileiros. Porém, pontuou que esses foram os valores "viáveis" neste ano.
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Redação iBahia
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