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Criminosos se passam por funcionários da Caixa para aplicar golpe

Golpistas citam dados pessoais, informações sobre contas do trabalhador e até um valor aproximado a ser sacado, para que a proposta pareça verdadeira

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Redação iBahia

18/09/2019 às 9:46 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:59 - há XX semanas
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Criminosos estão se passando por funcionários da Caixa Econômica Federal para aplicar golpes, atraindo as vítimas com informações sobre o saque imediato de R$ 500 por conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A promessa é de evitar filas e agilizar o atendimento, marcando supostamente o dia e a hora para a retirada do dinheiro. Os golpistas citam dados pessoais, informações sobre contas do trabalhador, número do Cartão Cidadão e até um valor aproximado a ser sacado, para que a proposta pareça verdadeira.

A Caixa ressalta que não envia mensagens sobre os saques das contas vinculadas do FGTS ou que solicitem senhas, dados ou informações pessoais dos trabalhadores. O banco orienta que os cidadãos busquem informações sobre o FGTS disponíveis em seus canais oficiais: pela internet, pelo endereço virtual sobre o FGTS, pelo App FGTS, pelo telefone 0800-724-2019 ou em suas agências.

A instituição financeira informa que não envia links, não solicita agendamento para atendimento presencial nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.

A Caixa também orienta os clientes a sempre identificarem empregados e colaboradores das agências por meio dos crachás funcionais e a não aceitarem ajuda de pessoas não identificadas.

Sites falsos roubam dados
De acordo com o banco, os criminosos podem conseguir informações das vítimas por meio de fraudes virtuais. Isso acontece normalmente com o compartilhamento de mensagens falsas, principalmente pelo WhatsApp. Os criminosos normalmente enviam mensagens com links para páginas que simulam sites verdadeiros. As pessoas respondem a breves questionários e, assim, os golpistas passam a ter acesso aos dados dos usuários.

Além disso, o banco enfatiza que é preciso redobrar os cuidados com abordagens de estranhos nos terminais de autoatendimento das agências, sem fornecer dados pessoais.

Bruno Prado, CEO da UPX, empresa de tecnologia focada em segurança cibernética, explica que o contato telefônico com as vítimas já é a segunda etapa do golpe. O criminoso pode usar as informações do dia e horário do saque do trabalhador para roubar o dinheiro, em uma "saidinha de banco", por exemplo:

— Os fraudadores primeiro atraem as vitimas para sites falsos ou aplicativos clonados. O objetivo é roubar seus dados pessoais. Com as informações nas mãos, eles podem utilizá-las de várias formas, inclusive se passando por funcionários do banco para tentar acessar o dinheiro das vítimas — ressalta Prado.

Cerca de 96 milhões de pessoas têm direito ao saque imediato de até R$ 500 por conta vinculada do FGTS, o que pode aumentar as tentativas de golpes. Os saques vão até o dia 31 de março de 2020.

Dicas de segurança

Evite fornecer a senha ou o número do Cartão Cidadão, pois os criminosos entraram em contato com os clientes se passando por empregados das centrais de cartões ou do banco para obter essas informações e, assim, aplicar os golpes.

Não acesse links recebidos. O banco não envia mensagens por e-mail, SMS ou WhatsApp. Não faça pré-cadastro para o saque do FGTS.

Por telefone, nunca forneça o número do cartão e o CVC (código de verificação de três dígitos que fica no verso). Vá até uma agência para checar a existência de atividades suspeitas no cartão.

Segundo o banco, as verdadeiras Centrais de Segurança dos Cartões Caixa podem entrar em contato com o cliente para confirmar transações. Porém, nunca pedem a senha ou o número completo do cartão. Pedem apenas os quatro últimos dígitos.

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