icone de busca
iBahia Portal de notícias
ECONOMIA

Crise econômica reduz número de assinantes de TV paga no país

O setor esperava uma estagnação para este ano, mas não contava com a retração na economia do país

foto autor

06/12/2015 às 13:03 • Atualizada em 29/08/2022 às 5:44 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
A crise econômica que tem afetado o bolso das famílias brasileiras é um dos principais fatores para a redução no número de assinantes de TV paga no país, na avaliação da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Para o presidente da entidade, Oscar Simões, o setor esperava uma estagnação para este ano, mas não contava com a retração na economia do país. “Claramente a atividade está sendo afetada pelas expectativas e pela conjuntura econômica”, avalia. Segundo ele, ao sentir a crise, as famílias podem adiar a compra de novos pacotes ou demorar para religar no caso de mudança, por exemplo. Além disso, há um crescimento da inadimplência, que pode fazer com que o serviço seja interrompido pelas operadoras. No início do ano, o setor tinha 19,65 milhões de assinantes, mas os números começaram a cair. Os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são de outubro e mostram que o número de assinantes passou para 19,39 milhões. Para Simões, o aumento do uso de recursos para assistir programas e filmes como o Netflix ainda não está interferindo no crescimento do setor. “Não temos indicadores que sinalizam que a redução se dá pela entrada de novos modelos de vídeo. Essa questão acontece em mercados mais maduros, o nosso mercado ainda está em expansão, e ainda não temos uma rede de banda larga tão expressiva que permita esse tipo de conclusão”, disse. Segundo ele, no ano que vem pode haver uma redução ainda maior de clientes, principalmente em 15 estados e no Distrito Federal, onde a alíquota do ICMS sobre o serviço deverá passar de 10% para 15%. “O aumento da carga tributária é uma das nossas maiores preocupações para o ano que vem. Porque junta isso com um momento ruim e acaba tendo um efeito negativo muito grande, com aumento do preço e a redução da demanda”, diz Simões.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Economia