A greve dos bancários chega ao seu 21º dia nesta segunda-feira, e alcança a duração da paralisação mais longa da categoria, a do ano passado, que durou exatamente 21 dias. A última rodada de negociação aconteceu no dia 15 e não chegou a nenhum acordo. Desde então, os bancos não se manifestaram para uma nova negociação com os trabalhadores. Sem a manifestação dos bancos, o Comando Nacional dos Bancários enviou, na tarde de sexta-feira, um oficio à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) solicitando a retomada das conversas. No texto do ofício, o comando reforça que, como os dirigentes sindicais estarão reunidos hoje, em São Paulo, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), eles estão à disposição para a retomada dos temas tratados na mesa de negociação. Os bancos oferecem 7% de reajuste salarial mais um abono de R$ 3.300, enquanto os bancários reivindicam recomposição da inflação medida pelo INPC, de 9,62%, mais aumento real de 5%, o que significa 14,78% de reajuste. No último balanço, de sexta-feira, em todo o Brasil, 13.385 agências e 40 centros administrativos estavam com as atividades paralisadas. O número representa 57% das agências do país. No Rio, 407 agências e seis prédios administrativos estão fechados. Os grevistas alegam que, apesar da crise, o setor bancário continuar lucrando e não teria motivo para oferecer um aumento menor do que a inflação.
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Redação iBahia
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