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ECONOMIA

Venda de etanol sobe mais de 20% em fevereiro

Vantagem do preço do etanol não deve durar, já que o álcool sofre pressão com o aumento do diesel

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Redação iBahia

20/03/2022 às 8:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:20 - há XX semanas
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Foto: Divulgação

Com o alto preço da gasolina, a venda do etanol subiu mais de 20%. De acordo com informações da Fundação Getúlio Vargas, divulgadas no Jornal Nacional, a vantagem não deve durar por muito tempo, já que o combustível sofre com a pressão do aumento do diesel.

No último mês, o biocombustivel ganhou vantagem competitiva. Na média do país, passou a custar 67,9% do valor da gasolina. Uma queda superior a 1 ponto percentual de janeiro a março e de quase 10 pontos percentuais em seis meses, nas contas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

Afogado pelas altas recentes, o consumidor passou a buscar mais o álcool. As usinas do Centro-Sul bateu 1,11 bilhão de litros em fevereiro, 26,2% a mais que em janeiro.

"O bonito desse mercado é o consumidor, ele que domina esse mercado. Sempre ele vai buscar o combustível mais barato. Em alguns momentos, o combustível mais barato para ele é o etanol, e em outros momentos, o combustível mais barato é a gasolina", explica o diretor técnico da União de Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues.

A situação vai ainda mais além. Segundo os economistas, o custo do transporte tem impacto em todos os setores da economia. Os combustíveis já estavam caros no Brasil quando a guerra na Ucrânia elevou o preço do petróleo no mercado internacional. E a queda recente de movimento nos postos é um indicador claro de queda na atividade econômica.

"É só pensar que parte importante da mercadoria que roda no Brasil é transportada por caminhões que usam óleo diesel. Então, dessa maneira, você consegue pensar que o custo do transporte das mercadorias do Sul para o Norte, por exemplo, vai ser afetado pelo aumento do custo do combustível. Ver o preço do petróleo aumentar, você vai ver, inevitavelmente, uma série de setores sendo afetados por isso, e aí o consumidor, no final das contas, é quem vai pagar a conta"
, explica o economista e professor da FGV Mauro Rochlin.



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