icone de busca
iBahia Portal de notícias
ECONOMIA

Vendas de veículos impulsionam crescimento do comércio na Bahia

De acordo com a Fecomércio, as vendas cresceram 1,7% na comparação com igual período do ano passado

foto autor

Redação iBahia

18/03/2022 às 12:31 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:50 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Foto: Divulgação
As vendas do comércio varejista da Bahia cresceram 1,7% em janeiro, em comparação ao igual período do ano passado, de acordo com cálculos da Fecomércio-BA. Na prática, o faturamento foi de 9,45 bilhões de reais no mês - 160 milhões a mais do que janeiro de 2021.
Essa alta foi puxada pelo setor de veículos, motos e peças que registrou 56,9%. “A base fraca do ano passado ajuda a entender esse resultado, mas não é suficiente. Há a questão de uma demanda reprimida por conta da pandemia, mas o principal aspecto é o aumento expressivo dos preços dos veículos, dada a sua escassez e o encarecimento nos custos produtivos”, destaca o consultor econômico da Federação, Guilherme Dietze.Ainda de acordo com a Fecomércio, as farmácias e perfumarias também tiveram destaque em janeiro com alta anual de 23,8%. O faturamento de R$ 1,2 bilhão é o maior para o mês da série histórica. As demais altas foram de lojas de vestuário e do grupo Outras Atividades. O primeiro registrou leve avanço de 1,3% e o segundo, 3,3%.Setores em quedaNo caminho inverso, três segmentos apresentaram queda. São eles: Eletroeletrônicos, Móveis e Decoração e Materiais de Construção. Esses apresentaram quedas respectivas de 24,3%, 31,3% e 11,1%. Para o economista, “o desempenho ruim está relacionado ao crédito mais caro, uma vez que houve aumento da taxa básica de juros de 2% para 10,75% em apenas um ano”. E, por fim, o setor supermercadista que retraiu 7,6% em janeiro na comparação anual.
“A inflação geral acima de 10% tem impactado o bolso do consumidor que enfrenta desafios para manter a cesta neste setor essencial de consumo. Os preços dos alimentos estão tendo forte alta neste início de ano e a opção é escolher marcas mais baratas, evitando prejuízo”, pontua Guilherme Dietze.
O comércio deve continuar sentindo os efeitos ruins da inflação e dos juros altos. “O crescimento das vendas será limitado e os empresários do comércio continuam com o desafio de buscar reduzir custos e continuar tendo preços relativamente atrativos”, salienta o economista da Federação.Leia mais sobre Economia no ibahia.com e siga o portal no Google Notícias

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Economia