Promover um aprendizado autônomo por meio da observação, experimentação e troca é possível quando jovens e crianças ultrapassam os muros das escolas. Isso porque a curiosidade desperta o interesse pela "investigação" e leva a prática. As visitas de campo são mais comuns em instituições de ensino de renome e pouco praticadas por rede de idiomas.
É comprovado que o cérebro dos seres humanos funcionam melhor quando os cinco sentidos estão centrados no presente e quando é possível colocá-los em prática simultaneamente. Imagine estudantes em uma chácara em que é possível sentir o cheiro da terra molhada, provar alimentos colhidos por eles, ouvir um idioma diferente e enxergar todo este processo in loco. Essa é uma das ações implantadas pelo psicólogo Augusto Jimenez.
Todavia, o ensino in loco não se limita apenas a natureza e há diversas formas para instigar os cinco sentidos dos alunos e fazer com que eles compreendam de maneira mais orgânica um novo idioma. "Manter a atenção dessa geração é algo difícil, porém não impossível. E, as atividades além dos muros ajudam nesta missão", esclarece Jimenez. Para auxiliar gestores educacionais e redes de inglês, o gestor lista cinco motivos para tornar as experiências fora das escolas algo comum:
1) Todo lugar gera aprendizado
Nosso cérebro é programado para realizar conexões a partir das experiências vividas ao longo da vida. Quanto mais diferentes forem essas vivências, mais a propensão do ensinamento ser enraizado. Logo, fazer visitas com os jovens em museus ou mesmo fazê-los cozinhar acarreta em um aprofundamento dos conceitos passados na sala de aula. Na Minds, por exemplo, ministramos aulas no Outback e em outros restaurantes. Incentivando a conversação e interação entre eles.
2) Síntese dos assuntos
Essa dica é muito importante: faça uma discussão com os alunos antes e depois da visitação. Sintetizar a expectativa e o que se aprendeu com a visita fará com que os docentes encontrem o desenvolvimento individual de cada indivíduo.
3) Integre disciplinas
Seja você gestor de uma rede de ensino letivo ou somente de idiomas é possível lecionar diversos temas ao ar livre. Por exemplo: conversar em inglês, manusear a terra, dar nome para as frutas e dar aulas de botânica. O importante é adequar este ensino in loco ao conteúdo programático que está sendo passado na sala de aula.
4) Habilidades sociais afloram
Como os aprendizes estão em um ambiente diferente algumas características ficam afloradas como, por exemplo, análise de conteúdo mais profunda, capacidade de autonomia, cooperação e sinergia com os colegas, tudo isso aparece e se desenvolve. Isso auxilia na sensação de bem estar da consciência fazendo com que o aprendizado do inglês fique mais fácil.
5) Diminui a ansiedade
Vivenciar na prática vocábulos em inglês em ambientes como museus, teatros, bares, entre outros locais, fazem os alunos controlarem a ansiedade ao se comunicar. Ao testar a conversação, o nível de complexidade reduz, já que aos poucos "descobrem" que não é um bicho de sete cabeças praticar o que se aprende na sala de aula.
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Redação iBahia
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