Com o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil, os grupos prioritários estão sendo protegidos com a primeira dose da CoronaVac, vacina disponível até então no país. Entre esses grupos, estão os idosos, profissionais de saúde, pessoas de comunidades ribeirinhas, entre outros. No entanto, o plano de vacinação de Salvador, por exemplo, não contempla as grávidas, que são consideradas pertencentes a um grupo de risco. Mas porque isso aconteceu?
De acordo com Ana Karolina Barreto Marinho, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), essa decisão pode ser explicada como uma medida preventiva para a saúde da gestante e do próprio bebê. "Tanto os fabricantes da vacina quantos órgãos públicos entendem que, na falta de dados, é preciso esperar um pouco a vacinação", disse ao iBahia.
Segundo ela, uma forma de perceber possíveis consequências é observar a vacinação em grávidas em estágio inicial, que ainda não descobriram a gestação. "A partir delas, é possível observar reações, se há um risco de parto prematuro ou aborto, por exemplo", diz Ana Karolina.
A especialista, no entanto, aponta que a decisão de não vacinar é preventiva, o que significa que a gestante pode decidir tomar, em conjunto com o médico que esteja acompanhando o processo da gestação. "É uma decisão que vai pesar o risco e benefício da doença e da própria vacina. Se for uma decisão tomada com o médico, pode sim ser avaliado e indicado para essa gestante", aponta.
*sob orientação da repórter Isadora Sodré
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Redação iBahia
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