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Forrozeiro confundido com Pedro Sampaio do funk fala sobre futuro e formatura em curso de música em Salvador

Protagonista do maior conto de São João pós pandemia, o forrozeiro conta que voltou a cursar a faculdade que havia abandonado nos anos 90

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Redação iBahia

04/07/2022 às 17:01 • Atualizada em 28/08/2022 às 10:38 - há XX semanas
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					Forrozeiro confundido com Pedro Sampaio do funk fala sobre futuro e formatura em curso de música em Salvador
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Em tempos de "desce, sobe, quica, vai no chão, desenrola, bate e joga de ladinho", subir no palco com um violão na mão e com o mesmo nome de um dos DJs de funk mais ouvidos do país só pode ter um resultado: confusão.

Uma semana após a "confusão" envolvendo o forrozeiro Pedro Sampaio, 59 anos, ainda é possível dizer que o baiano colhe bons frutos da história. Prova disso é o celular cheio de solicitações de entrevistas para falar sobre sua carreira e a história que se tornou um dos memes do São João de 2022.

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"Falei com veículos nacionais, em jornais, com a Rolling Stones, com rádios. É tanta coisa que eu nem me lembro. Eu não consegui nem dormir, eram muitas mensagens", revelou ao iBahia.


				
					Forrozeiro confundido com Pedro Sampaio do funk fala sobre futuro e formatura em curso de música em Salvador
Foto: Reprodução/ Instagram

Protagonista do maior conto de São João pós pandemia, o forrozeiro Pedro Sampaio, que já é conhecido como uma grande atração dos festejos nas cidades interioranas da Bahia, recordou o momento do show ao site.

"Quando eu fui cantar no Pelourinho eu não estava nem sonhando, imaginando um negócio daquele. Eu fui saber da história depois do show. Quando eu olhei meu celular, meu amigo, Danilo Ribeiro (jornalista), mandou uma mensagem falando que eu estava famoso. Talvez se eu soubesse da confusão eu ia ficar constrangido, mas quando eu desci do palco as pessoas estavam elogiando meu show e elas gostaram muito do que viram".

Pedro Sampaio

Sobre Pedro Sampaio

Aproximadamente mil setecentos e cinquenta quilômetros separam a capital do Rio de Janeiro da cidade baiana Xique-Xique, município situado à margem direita do Rio São Francisco.

E é de lá que vem a "matriz" Pedro Sampaio. Nascido na cidade próxima a Irecê, o forrozeiro, que iniciou a carreira ainda novo, com 12 anos, em conjuntos de baile, passou por diversos grupos antes de se lançar como artista solo.

O baiano veio para Salvador investir na carreira musical quando o movimento do Axé Music estava surgindo. Seu primeiro disco foi gravado em 89 e de lá para cá, o artista rodou o país com sua música.

"Toquei na banda de meu irmão, a Preces, toquei em bandas de Feira de Santana, aqui em Salvador também, já participei dos grupos Cigarra e Pau de Sebo. E eu canto pela Bahiatursa há muitos anos. Todo ano estou lá no Pelourinho, São João, mas eu senti que esse momento ia acontecer", afirma o artista.

Esse momento citado por Pedro é a confusão com o DJ de funk. O baiano conta que a troca não acontece só por parte dos fãs do carioca, segundo Sampaio, amigos dele também já foram 'traídos' pelo nome igual.

"Já cheguei a receber ligação do pessoal tentando me contratar, mensagem pelo WhatsApp também. Um cara me ligou uma vez. Criança fica me ligando também querendo falar com Pedro Sampaio. Acontece o contrário também. Lá em Petrolina, alguns amigos meus foram me assistir e encontraram ele. Uma vez um amigo ouviu Pedro Sampaio na televisão e achou que ia me ver, saiu correndo e quando chegou era ele. Ainda ouvi 'É rapaz, agora você está cantando Sentadão?'".

Na web, Pedro Sampaio, o do funk, chegou a comentar sobre a coincidência. Questionado pelo iBahia se o funkeiro entrou em contato com ele para conversar sobre o assunto, o forrozeiro disse não ter sido procurado. Pedro ainda contou que já tentou falar com o artista sobre o caso, mas não obteve sucesso.

"Eu já tinha mandado mensagens para ele há uns dois, três anos para falar sobre isso. Tentei ir em alguns camarins para poder conversar, sei que ele não tem nenhuma intenção, o nome dele é Pedro Sampaio e o meu também é, não é um pseudônimo. A gente não tem o que fazer", disse aos risos.

Com tanta visibilidade, Pedro Sampaio, o autêntico forrozeiro baiano, contou ao iBahia seus planos para o futuro.

"Eu voltei a fazer um curso de música que eu tinha começado a fazer nos anos 90 e não tinha concluído. Me formo no ano que vem e vou ter minha licenciatura em Música pela Universidade Católica de Salvador. Eu tenho meu trabalho de música regional, de MPB, faço uma cantoria forrozada".

E a expectativa é de bons frutos ao longo do ano e até o próximo São João: "Eu estou há anos nessa caminhada de música de boa qualidade, e a gente espera. Quando a gente luta, a gente espera o resultado, o reconhecimento".

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