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Google planeja aumentar privacidade na internet

Ideia da gigante é submeter mudanças, que seriam estruturais, às organizações que estabelecem regras para o ciberespaço

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Redação iBahia

22/08/2019 às 18:21 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:07 - há XX semanas
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Em meio a críticas sobre o modelo de negócio das empresas que dominam o mundo virtual, com problemas recorrentes de violação de privacidade e uso de dados de consumidores para publicidade direcionada, o Google delineou um plano para tentar tornar a navegação na internet mais privada. Ao mesmo tempo, a ideia seria permitir que o modelo de anúncios personalizados não seja prejudicado.

As sugestões do Google incluem tokens criptográficos (chaves eletrônicas) que os usuários podem acumular mostrando que são confiáveis; utilização de inteligência artificial para mostrar anúncios relevantes a pessoas com base em um mínimo de informações mínimas; e armazenamento de dados de identificação pessoal no dispositivo da própria pessoa, em vez guardados no navegador de internet.

A ideia da empresa é propor as mudanças para debate com as organizações que estabelecem regras comuns para a internet. Isso significa que o Google pensa numa mudança estrutural e vai sugerir que toda a web adote as novas regras, em vez de apenas instalá-las em seu próprio navegador Chrome.

Foto: reprodução / Pixabay

A proposta é bem diferente das iniciativas de privacidade iniciadas pelos browsers Firefox, da Mozilla, e Safari, da Apple, por considerá-las muito pesadas. Esses navegadores começaram a bloquear cookies — pequenos trechos de código que se instalam nos navegadores das pessoas e os seguem pela web, ajudando os anunciantes a exibir anúncios segmentados e valiosos.

O Google não quer que os cookies desapareçam, porque diz que eles ajudam os anunciantes a ganhar dinheiro com seu conteúdo e mantêm a web vibrante. Naturalmente, eles também ajudam o Google, que é a maior e mais lucrativa empresa de publicidade on-line do mundo.

Mudanças nos padrões de internet — as regras comuns que permitem que sites diferentes trabalhem em diferentes navegadores — podem levar anos. Mas o Google geralmente lidera o caminho simplesmente atualizando o Google Chrome e forçando o resto da rede a se adaptar, já que seu navegador é usado por cerca de 70% dos usuários da internet em todo o mundo.

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