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Ceasa é interditada e tem atividades suspensas após problemas na Bahia

Interdição do centro comercial, em Salvador, foi comunicada na última quinta-feira (29)

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Redação iBahia

30/05/2025 às 9:51 - há XX semanas
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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE) anunciou, nesta quinta-feira (28), a interdição e suspensão das atividades da Ceasa do Ogunjá, em Salvador, devido a sérios problemas estruturais que comprometem a segurança e a estabilidade do prédio.


				
					Ceasa é interditada e tem atividades suspensas após problemas na Bahia
Ceasa do Ogunjá é interditada e tem atividades suspensas após identificação de problemas estruturai. Foto: TV Bahia

A SDE informou ao g1 que a decisão de interditar a Ceasa do Ogunjá, em Salvador, foi tomada após recomendação da Superintendência de Patrimônio (Supat), ligada à Secretaria da Administração (Saeb), recebida na noite de quarta-feira (28).

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Segundo a SDE, a interdição imediata foi necessária para evitar riscos à segurança de quem circula pelo local. Atualmente, 41 permissionários atuam no mercado.

Laudos técnicos apontaram graves problemas estruturais, como rachaduras em pilares, recalque nas fundações e corrosão em estruturas metálicas essenciais à sustentação do prédio. O solo também apresenta condições críticas, com lençol freático raso e acúmulo de água em períodos chuvosos.

A SDE informou que está em diálogo com os permissionários e marcou uma reunião para o dia 5 de junho, às 14h, a fim de discutir soluções temporárias.

Ao portal g1, Ana Carolina dos Santos, filha de uma permissionária, afirmou que os comerciantes foram surpreendidos com o aviso de interdição, recebido por volta das 15h desta quinta-feira.

"Eles disseram que, dentro do prazo de 24 horas, não era para abrir nada e que amanhã [sexta-feira (20)] ficaria aberto para que os permissionários pudessem retirar suas mercadorias, seus objetos e tudo de dentro dos galpões, porque seria fechado", contou Ana Carolina.

Ana Carolina dos Santos reconheceu que a Ceasa do Ogunjá precisa de reformas e maior atenção por parte dos órgãos competentes, mas cobra uma resposta das autoridades em relação aos comerciantes. Segundo ela, os permissionários querem uma solução provisória que lhes permita continuar trabalhando enquanto as obras no mercado não são concluídas.

"Eu me formei no curso de Direito em dezembro de 2024, graças ao trabalho de minha mãe na Ceasa durante 15 anos. É muito humilhante e triste ver a forma como eles trataram as pessoas que lutam pra conseguir pagar suas dívidas e sobreviver", lamentou ao g1.

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