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Inclusão linguística

‘Todes’: Câmara proíbe uso de linguagem neutra em órgãos públicos

A discussão foi incluída na discussão de um projeto de lei que trata da aplicação de uma linguagem simples no setor público

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Mari Leal

08/12/2023 às 10:07 • Atualizada em 08/12/2023 às 13:50 - há XX semanas
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Termos como "todes", "todxs", "amigues" e "amigxs" têm sido usados cada vez mais em diversos ambientes como parte de um fenômeno político e de inclusão para que a comunidade LGBTQIAP+ se sinta representada.


				
					‘Todes’: Câmara proíbe uso de linguagem neutra em órgãos públicos
Câmara dos Deputados aprova destaque que proíbe uso de linguagem neutra em órgãos e eventos públicos. Foto: Freepik

Nos órgãos públicos, no entanto, as terminologias não poderão ser mais usadas. Isso porque a Câmara dos Deputados votou e aprovou um destaque (sugestões pontuais de alteração de um texto principal) que proíbe o uso de linguagem neutra em órgãos e eventos públicos. O texto ainda vai ser apreciado pelo Senado.

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A discussão foi incluída na discussão de um projeto de lei que trata da aplicação de uma linguagem simples no setor público. Conforme o projeto, a linguagem no setor público deve conter frases em ordem direta e curta; uso de palavras comuns; evitar palavras estrangeiras e organizar o texto para que informações mais importantes apareçam primeiro.

No plenário da Casa, apenas as federações PT/PCdoB/PV e Psol/Rede, além do governo e da maioria, orientaram o voto contra o destaque. A proposta foi aprovada com 257 votos a 144. A emenda é do deputado Junio Amaral (PL-MG).

O objetivo em substituir o artigo masculino genérico pelo "e" é neutralizar o gênero gramatical para que as pessoas não binárias, ou seja, que não se identificam com o gênero masculino nem com o feminino, ou intersexo se sintam representadas.

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