A chegada da primavera pode significar o início de um desconforto para os alérgicos: a rinite sazonal. Segundo o dermatologista Anthony Kudsi, da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio, com o aumento do número de flores, uma quantidade maior de pólen fica no ar, podendo desencadear sintomas de irritação como a coriza, a dificuldade para respirar, os espirros frequentes e muita coceira no nariz e também nos olhos.
Para tentar driblar a crise alérgica, Anthony recomenda algumas dicas:
— O banho frio ajuda a melhorar a obstrução nasal porque ocorre uma descarga de adrenalina fisiológica. É interessante também utilizar apenas um pano úmido para tirar o poeira da casa, trocar pelo menos duas vezes por semana as roupas de cama, evitar ventilador de teto, além de não secar roupas ao ar livre e fugir de ambientes com muita vegetação e flores — aconselha o médico.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), a rinite alérgica — reação imunológica causada pelo contato de agentes alérgenos (pó, bolor, pólen, ervas, árvores e animais, principalmente) com o revestimento do nariz — afeta cerca de 40 milhões de brasileiros.
Se não tratada, a doença pode evoluir para problemas de quadro clínico mais grave, como a asma.
Fatores de risco
As crises acometem mais pessoas com história familiar de alergias ou quem vive em exposição a fumaça.
Sintomas
Também são comuns dor de garganta, rouquidão, tosse e diminuição do paladar e também do olfato.
Tratamento
Consiste basicamente na redução da exposição aos alérgenos desencadeadores das crises alérgicas.
Sinusite
A ocorrência de sinusite também é frequente, caracterizando um quadro de rinossinusite.
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Redação iBahia
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