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SAÚDE

Cientistas encontram alternativa contra insuficiência cardíaca

Descoberta possibilita futuros medicamentos que aumentem sobrevida de pacientes

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Redação iBahia

28/06/2016 às 8:36 • Atualizada em 01/09/2022 às 14:55 - há XX semanas
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No mundo inteiro, milhões de pessoas convivem com a insuficiência cardíaca, condição em que o coração, enfraquecido por uma infecção ou um infarto, por exemplo, não consegue mais bombear satisfatoriamente o sangue pelo corpo. Grande parte destes pacientes, no entanto, deverá morrer num prazo de cinco anos, já que os medicamentos atuais, conhecidos como beta-bloqueadores, se por um lado ajudam a evitar a morte de mais células do músculo cardíaco, por outro desestimula sua contração, prejudicando sua função. Mas uma nova classe de moléculas descoberta por um grupo de pesquisadores nos EUA pode mudar este cenário, permitindo uma maior sobrevida das vítimas de insuficiência cardíaca. - Todo coração, quando entra em insuficiência, deflagra a ação de um sistema de defesa do corpo conhecido como neuro-humoral – explica Marcelo Westerlund Montera, coordenador de Educação Continuada da Sociedade Brasileira de Cardiologia e do Centro de Insuficiência Cardíaca do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio. - O problema é que este sistema, quando estimulado cronicamente por uma disfunção cardíaca, passa a ser deletério ao músculo cardíaco, levando a arritmias e à morte das células, trazendo uma maior mortalidade de pacientes a longo prazo pela piora progressiva da função do músculo cardíaco. Assim, há uma proposta de longa data de procurar uma maneira de modular e melhorar a função cardíaca em um quadro de insuficiência por outras vias. E é justamente aí que entram nos novos compostos descobertos por pesquisadores da Universidade Thomas Jefferson, na Filadélfia. Segundo eles, estudos iniciais com as novas moléculas, do tipo conhecido como pepducinas, demonstraram que elas têm a capacidade protetora das células do músculo do coração fornecida dos beta-bloqueadores tradicionais sem, no entanto, afetar sua contração. Assim, estas moléculas podem representar este buscado caminho alternativo para o desenvolvimento de novos remédios que tragam benefícios aos pacientes sem efeitos paralelos prejudiciais.

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