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Com vários sabores diferentes e menos nocivo que o cigarro convencional, o cigarro eletrônico tem se disseminado rapidamente nos Estados e na Europa. Segundo informações do New York Times, 250 sabores são lançados todos os meses por empresas como Lorillard e Reynolds, duas das maiores fabricantes de cigarros dos EUA. Entre os sabores se destacam o de banana, chocolate, gengibre e até melancia. A crescente popularização incidiu nas vendas: nos dois últimos anos o número de consumidores triplicou. O aumento deve-se à ideia de que o cigarro eletrônico seria menos nocivo à saúde que o convencional, já que não contêm as substâncias tóxicas presentes na fumaça do tabaco. E embora não haja estudos concludentes sobre os riscos do cigarro eletrônico, ele já é considerado um aliado na luta para abandonar o vício. Também chamados de vaporizadores pessoais, os cigarros eletrônicos começaram a ser produzidos na China há dez anos e chegaram aos mercados europeu e americano em 2007. Enquanto os primeiros cigarros eletrônicos simulavam os cigarros convencionais, os modelos mais recentes não são mais tão parecidos. Alguns têm forma de tubo metálico alguns e até um LED na ponta que simula a chama.
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Enquanto os primeiros cigarros eletrônicos simulavam os cigarros convencionais, os modelos mais recentes não são mais tão parecidos. Alguns têm forma de tubo metálico alguns e até um LED na ponta que simula a chama |
Composto por um vaporizador e alimentado à bateria, o cigarro eletrônico aquece e transforma em vapor o liquido que é aspirado pelo fumante. Esse liquido fica armazenado num cartucho substituível e contém nicotina, aromatizantes e propilenoglicol, além de um composto orgânico que funciona como solvente. Como a nicotina presente no vapor satisfaria o desejo de fumar, o artefato poderia ajudar no abandono do cigarro. Segundo um estudo feito pela Universidade de Londes, este método se mostrou mais eficaz para deixar de fumar que adesivos e chicletes de nicotina. Entre os que experimentaram, um quinto conseguiu parar de fumar. Resultado 60% maior que os métodos citados acima, por exemplo. Mas os cigarros ainda geram muita polêmica quando se trata de riscos à saúde. Embora não proíba ou fiscalize a venda de cigarros eletrônicos, a Food and Drug Administration (FDA) observa que alguns produtos apresentam problemas de qualidade que podem acarretar danos à saúde dos usuários.
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Segundo o New York Times, 250 sabores são lançados todos os meses por empresas como Lorillard e Reynolds, duas das maiores fabricantes de cigarros dos EUA |
Em teste feito com uma amostra limitada do produto, foram atestados níveis de nicotina diferentes do anunciado e, em alguns casos descritos como sem nicotina, a substância foi encontrada. Substâncias cancerígenas também foram detectadas em amostras analisadas, ainda que em quantidade muito menor que a observada nos cigarros comuns. Vale lembrar que em dose muito elevada, a nicotina pode levar à morte. Em 2009, a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil foi proibida pela Anvisa. A agência alega que, além da nicotina, estes cigarros emitem substâncias que também poderiam ser nocivas à saúde. Apesar da proibição, é possível encontrar alguns modelos à venda em sites como o Mercado Livre e em lojas online. Um kit com cigarro eletrônico, carregador e cartuchos de líquido vaporizável chega a custar de R$ 70 até R$ 300. No mês de abril, a FDA propôs regulamentar novamente os cigarros eletrônicos, agora com controle da qualidade assegurado pela própria agência.