Você já ouviu falar de exercícios para o assoalho pélvico (conjunto de músculos localizados na região íntima)? Se não, é importante saber que os músculos íntimos precisam ser exercitados ao longo da vida para que estejam sempre desempenhando sua função de forma eficiente.
Para isso exercitar o assoalho pélvico, existem técnicas específicas de contrair e relaxar a região, os chamados "Exercícios de Kegel", que consistem em contrair, fortemente, o assoalho pélvico, como se você quisesse "prender" o xixi ou cocô.
Há, ainda, uma modalidade chamada "Pompoarismo", que tem se popularizado bastante. A técnica se baseia em ativar esses músculos, contribuindo para fortalecer a região. A diferença é que no Pompoarismo estão envolvidas diversas questões tradicionais e culturais. Por isso, é uma prática "para além" dos exercícios.
Por que é importante exercitar o assoalho pélvico?
Segundo especialistas da Fleurity, exercitar essa parte do corpo ajuda a prevenir e tratar uma série de problemas como incontinência urinária/fecal e distopias urogenitais (prolapsos, popularmente, conhecidos como "bexiga caída", "útero caído", etc), além de melhorar o desempenho e satisfação sexual (trabalham a consciência corporal, melhoram a irrigação sanguínea na região e, com isso, melhoram também a lubrificação).
Os exercícios podem ser feitos em qualquer fase da vida, inclusive no período gestacional, quando a mulher está mais suscetível às perdas urinárias, em vista do aumento do volume abdominal.
Mas, como realizar os exercícios?
Existem dois jeitos de fazer:
• Contraia e segure com a maior força possível, o tempo que conseguir, por até 10 segundos. Relaxe por 30 segundos e repita.
• Contraia e solte, rapidamente, os músculos do assoalho pélvico com toda força possível. Faça isso 10 vezes seguidas e descanse 30 segundos. Repita.
Essa é a instrução básica. Mas, como cada pessoa é única, a forma de realizar os exercícios também é individual e varia de acordo com a necessidade de cada um. Sendo assim, o ideal seria passar por uma avaliação com um fisioterapeuta pélvico para saber se existe algum problema instalado ou se a força do seu assoalho pélvico está adequada.
Sou iniciante no assunto e agora?
Existem também pessoas que não possuem a consciência corporal suficiente para fazer a contração (ou seja, que não conseguem identificar quais músculos contrair e, assim, se fizerem sozinhas podem fazer de forma errada). Nesses casos, o fisioterapeuta dispõe de muitos recursos complementares para ensinar a paciente e se o problema de consciência corporal persistir, a eletroterapia pode ser uma grande aliada para ativar essa musculatura.
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Redação iBahia
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