Melhor é dar do que receber, dizem os preceitos cristãos há muitos anos. Neste período de festas, o sentimento de solidariedade desperta em muitos corações. Para o coach especialista em desenvolvimento humano Alexandre Prado, é a celebração dos nascimento de Jesus que nos faz lembrar das necessidades dos outros.
— Com a simbologia e sentimentos que revestem o Natal, as pessoas se sentem mais inspiradas a pensar nas outras — afirmou Prado.
Doar aquilo que não é mais usado, ou então aquele alimento comprado a mais, faz bem não apenas para quem recebe, mas também para quem pratica o ato de solidariedade. Além de nos mostrar que temos muito mais do que precisamos, doar pode contribuir para a saúde.
— A ciência nos mostra que há uma relação causal entre a caridade e a saúde mental. As pessoas que praticam a caridade sistematicamente têm menor propensão a depressão e ansiedade, e são mais esperançosas — disse Prado.
É importante lembrar que a doação deve ser feita de coração e de forma voluntária. Se virar uma obrigação, pode acabar perdendo seus benefícios e se tornando prejudicial. Segundo a psicóloga Bia Nóbrega, pode não parecer, mas a atitude mexe bastante com as energias do nosso corpo.
— Doar faz muito bem, pois é uma troca. Você passa para os outros sua energia acumulada e abre espaço para uma nova energia preencher o vazio. Se o desapego for verdadeiro, (o ato de doar) não só renovará sua energia, como atrairá abundância. Vale muito a pena — garantiu Bia.
Valores passados para os filhos
Essa época do ano também é importante para os pais passarem a seus filhos os valores da solidariedade. Mas é preciso que os responsáveis ensinem aquela velha máxima do “não faça com os outros o que você não quer que façam com você”. As crianças devem aprender que, para serem doados, brinquedos e roupas devem estar em ótimo estado. Afinal, ninguém quer ganhar objetos quebrados.
— Os pais precisam mobilizar seus filhos e por meio da doação ensinar as crianças a ter empatia com as outras. Além disso, o período é ótimo para desestimular o consumismo. Que tal fazer o presente com as próprias mãos em vez de comprar? — recomenda Luciana Brites, psicopedagoga e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber.
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Redação iBahia
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