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Especialista alerta para risco de candidíase no verão e dá dicas para evitar infecção

Doença que já afetou 52% das mulheres ao menos uma vez na vida é muito frequente nessa época do ano por causa do calor e umidade

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Redação iBahia

11/01/2023 às 22:06 - há XX semanas
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					Especialista alerta para risco de candidíase no verão e dá dicas para evitar infecção
Foto: Divulgação

Os termômetros já provam que o verão chegou com força total, e, junto com os dias de praia e piscina, crescem os casos de candidíase. A infecção é causada pelos fungos do gênero Cândida, que já existem naturalmente na vagina, mas podem se multiplicar em excesso com o calor e a umidade da estação, de acordo com o que aponta o ginecologista Alexandre Amaral.

Para além dos fatores do clima, outras características do período do ano também são listados pelo especialista, como o uso de roupas molhadas e apertadas. Entre os sinais da doença, que já afetou 52% das mulheres ao menos uma vez na vida, estão sintomas como coceira intensa, vermelhidão, dor ao urinar e corrimento esbranquiçado.

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“Além do calor e da umidade, que tornam a região íntima propícia para a proliferação dos fungos, a candidíase pode aparecer quando o sistema imunológico está enfraquecido, quando há alterações hormonais, uso de antibióticos, alto consumo de açúcares e carboidratos e uso de roupas molhadas e/ou apertadas por muito tempo. Por isso que esse problema se torna tão frequente no verão”, explica o ginecologista.

Amaral dá dicas de como prevenir a candidíase e manter a região íntima em equilíbrio. São elas:

• Usar roupas íntimas de algodão, pois permite que a pele respire;
• Não usar maiô ou biquíni molhado por muito tempo;
• Lavar a região genital somente com água e sabonete neutro sem perfume ou próprio para a região e evitar duchas íntimas. O excesso de banho não é saudável para a vagina;
• Dormir sem roupa íntima, sempre que possível;
• Evitar absorventes internos e protetores diários;
• Adotar um estilo de vida saudável, dormindo bem e gerindo o estresse;
• Reduzir o consumo de doces e carboidratos e praticar atividade física para equilibrar os níveis de glicose no organismo
• Evitar ter contato íntimo desprotegido durante o tempo de tratamento.

O especialista explica ainda que o diagnóstico de candidíase normalmente é feito pelo médico através da avaliação dos sintomas e análise laboratorial para identificar o tipo de microrganismo que está causando os sintomas, descartando outras possíveis causas.

“Apesar de ser facilmente reconhecida por muitas mulheres através dos sintomas, a candidíase não pode ser tratada em casa ou com automedicação, pois o tratamento inadequado pode levar a outros problemas, como a candidíase recorrente, quando há quatro ou mais episódios por ano, e é muito mais difícil de tratar”, alerta Alexandre.

“É muito importante entender o que pode ter levado à diminuição da imunidade para atuar de forma integrada à rotina e hábitos da paciente”, completou.

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