A ampliação da vacinação contra a febre amarela ainda gera muitas dúvidas entre os brasileiros, principalmente os que pretendem viajar para fora do país, já que diversas nações exigem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). A partir deste mês, o Brasil também passou a ofertar doses fracionadas da imunização, mas nem todos podem tomá-las (viajantes que precisam providenciar o CIVP têm que tomar a dose padrão). Tire suas principais dúvidas abaixo.
Quais países exigem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP)?
O surto de febre amarela fez com que Equador, Colômbia, Cuba, Nicarágua, Bolívia e a Venezuela passassem a exigir a vacinação dos viajantes brasileiros em 2017. O Panamá também voltou a exigir o documento no ano passado. A lista de nações que pedem pelo documento é de mais de 100 países e pode ser consultada neste link do Ministério das Relações Exteriores.
Como tirar o CIVP?
Viajantes que precisam do CIVP devem se vacinar 10 dias antes do embarque. Com o comprovante de vacinação, precisam se dirigir ao posto de emissão do CIVP (confira a lista aqui) e pedir pelo documento, que fica pronto na hora. Alguns desses locais também oferecem a vacinação, mas é preciso consultá-los com antecedência para ver disponibilidade.
Dose fracionada x dose padrão
Viajantes que precisarem da emissão do CIVP têm que tomar a dose padrão da vacina. Por isso, consulte o local de vacinação para verificar disponibilidade. É preciso mostrar um comprovante de viagem no ato. Além dos viajantes, crianças de 9 meses a 2 anos, gestantes e pessoas com condições clínicas especiais (com HIV/AIDS, após término de tratamento com quimioterapia, com doenças hematológicas) também só podem tomar a versão padrão da imunização.
Idosos
Todos os idosos precisam passar por avaliação médica antes de tomar a vacina.
Vacina precisa ser renovada?
Uma só aplicação da dose padrão, segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS) e o Ministério da Saúde, oferece imunidade por toda a vida. Já a dose fracionada precisa ser renovada em nove anos.
Outras informações no site do Ministério da Saúde.
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Redação iBahia
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