Em um mundo cada vez mais moderno e conectado, muito se fala sobre transformação digital. As empresas, de diversos setores, precisam, assim, aprender a se adaptar à realidade para não serem atropeladas e perderem clientes e consumidores. Essa realidade não está distante da medicina e dos hospitais. Prova disso é o Hospital Santa Izabel, provido pela Santa Casa da Bahia, em Salvador.
Com a ampliação de investimentos no setor de tecnologia, para implementar novas soluções tecnológicas, o hospital espera melhorar a qualidade e segurança da assistência ao paciente e ainda transformar o Santa Izabel no primeiro hospital digital da Bahia.
O investimento mais recente é considerado um marco na transformação tecnológica do hospital. As mudanças envolveram a implantação da checagem eletrônica de medicamentos à beira do leito com uso de Personal Digital Assistants (PDAs) e carros móveis com notebooks.
"Estamos sempre procurando investir em tecnologia da informação e capacitação profissional para qualificar e tornar ainda mais segura a assistência prestada ao paciente no Hospital Santa Izabel", afirma o provedor da Santa Casa da Bahia, Roberto Sá Menezes.
Outra implementação tecnológica são os QR codes espalhados pelas unidades. Através deles, os pacientes podem avaliar o atendimento recebido e a qualidade dos serviços prestados. Os pacientes apontam a câmera do smartphone para o QR code e acessam um link que redireciona para um questionário onde podem registrar sua opinião de forma simples, rápida e prática.
Pioneirismo
Em 2019, o Santa Izabel se tornou a primeira instituição da Bahia a realizar uma cirurgia robótica utilizando o robô Da Vinci. O equipamento, já bastante utilizado em procedimentos cirúrgicos de alta performance em grandes centros mundiais de saúde, contribui com o médico na realização de procedimento menos invasivos e que exigem maior precisão.
O robô possui quatro braços e punhos flexíveis. Um dos braços da máquina carrega a câmera e, os outros ficam livres para portar instrumentos cirúrgicos como pinças, tesouras e bisturi. A cirurgia é guiada pelas imagens da câmera introduzida no paciente e exibidas em 3D em uma cabine de controle, de onde o médico comanda todo o processo. À medida em que o cirurgião move as mãos e os dedos, o robô reproduz seus movimentos no corpo do paciente.
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Redação iBahia
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