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SAÚDE

Indivíduos com maior renda são mais ativos fisicamente

De acordo com a pesquisa, os indivíduos de maior renda tendem a concentrar sua atividade física em alguns poucos dias da semana

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Redação iBahia

14/08/2017 às 14:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:37 - há XX semanas
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Estudo liderado por pesquisadores da Sociedade Americana do Câncer em colaboração com cientistas das universidades do Texas e do Estado da Geórgia, nos EUA, mostra que indivíduos com maior renda são mais ativos fisicamente, mas também passam mais tempo parados diariamente do que os com menor renda.

De acordo com a pesquisa, que usou monitores de atividade para analisar o dia a dia de pouco mais de 5,2 mil americanos adultos inscritos no Levantamento Nacional de Saúde entre 2003 e 2006, os indivíduos de maior renda tendem a concentrar sua atividade física em alguns poucos dias da semana, no que foi apelidado de “guerreiros de fim de semana”.


No estudo, os cientistas avaliaram a atividade física de dois grupos: um ganhava menos de US$ 20 mil anuais (cerca de R$ 64 mil) enquanto outro tinha renda anual acima de US$ 75 mil (cerca de R$ 240 mil). Segundo os pesquisadores, os integrantes do grupo de maior renda se engajavam em 4,6 minutos diários a mais de atividade moderada a vigorosa do que os de menor renda. Por outro lado, os mais ricos gastavam 9,3 minutos diários a menos em atividades leves, e passavam 11,8 minutos diários a mais sedentários.

Ainda assim, os indivíduos de maior renda tinham uma chance 1,6 vez maior de cumprir a recomendação de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa semanal num breve período de dois dias (os citados “guerreiros de fim de semana”), e uma possibilidade 1,9 vez maior de completar este mínimo de atividade na semana inteira.

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"Nossos achados sobre renda e o efeito do “guerreiro de fim de semana” sublinha a importância de desenhar a mensagem sobre a atividade física para que ela reflita as limitações tanto dos indivíduos de maior renda quanto dos de menor", resume Kerem Shuval, diretor do Programa de Pesquisas em Economia, Políticas de Saúde, Nutrição e Atividade Física da Sociedade Americana do Câncer e líder do estudo, publicado recentemente no periódico científico “Preventive Medicine”.

"Para cumprir o recomendado, uma pessoa pode se engajar em 150 minutos de atividade moderada semanal num período de dois ou três dias no lugar de sete dias, por exemplo. Isso pode ser feito num fim de semana prolongado, uma mensagem que queremos transmitir para aqueles pressionados pela falta de tempo. É importante lembrar, porém, que só devemos aumentar a duração e intensidade de uma atividade gradualmente para evitar lesões. E uma pessoa inativa também deve consultar um médico antes de embarcar em um programa de exercícios".

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