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Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16

Até a quinta-feira (14), 14 pessoas tinham morrido por dengue na Bahia. As 2 novas mortes aconteceram em Piripá, no sudoeste do estado

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Alan Oliveira

15/03/2024 às 16:25 • Atualizada em 15/03/2024 às 18:23 - há XX semanas
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O número de mortes por dengue na Bahia subiu para 16, segundo balanço divulgado pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab) nesta sexta-feira (15). São 2 a mais que o anunciado na quinta (14).


				
					Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16
Foto: Agência Brasil. Foto: Agência Brasil

Os 2 novos casos aconteceram na cidade de Piripá, no sudoeste baiano. No entanto, o perfil dos pacientes e a data das mortes não foram detalhados.

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De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 175 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de dengue. Outros 67 estão em risco e 18 em alerta.

Além das mortes, outros números da dengue na Bahia chamam atenção

Ao todo, 54.790 casos prováveis da doença foram registrados até o dia 14 de março de 2024. No mesmo período, foram notificados 4.623 casos prováveis de chikungunya no estado. Já os casos prováveis de zika são 654 até a última quinta-feira.

Em nota, a Sesab informou que a Bahia possui um dos menores índices de letalidade por dengue em todo o país, girando em torno de 1,6%, enquanto a média nacional é de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença.

Além dos dois novos casos em Piripá, um outro aconteceu na cidade, além de Jacaraci (4), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (1), Santo Estêvão (1).


				
					Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16
O Brasil já teve mais de 500 mil casos prováveis de dengue em 2024. Foto: Reprodução

Em 2024, foram registrados dois óbitos por chikungunya, nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.

A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, relatou que alguns óbitos pela dengue estão relacionados à falta de hidratação.

“São mortes evitáveis, que, com o manejo clínico adequado, o paciente não evoluiria a óbito. Estamos dando apoio aos municípios em relação às orientações no tratamento dos pacientes”, disse.

Até a última quarta-feira (13), 60.268 doses da vacina contra a dengue tinham sido aplicadas em toda a Bahia. O estado, ao todo, recebeu 170.540 doses do imunizante, indicado para a faixa de 10 a 14 anos.

Semana de mobilização e combate ao mosquito aedes aegypti

Realizada entre a segunda-feira (11) e esta sexta (15), a segunda semana de mobilização e combate ao mosquito aedes aegypti teve como objetivo intensificar as ações de sensibilização e mobilização para a prevenção de casos de dengue, chikungunya e zika.


				
					Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16
Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16. Foto: Divulgação/Sesab

Durante o período, conforme pontuou a Sesab, prédios e outras estruturas públicas estaduais foram vistoriados e áreas limpas, para garantir a eliminação de possíveis criadouros, além da realização de mobilização de funcionários, instruídos sobre a importância de ações de prevenção e combate ao mosquito dentro das residências como forma de auxiliar na contenção das doenças.

As atividades da semana contemplaram diversas secretarias estaduais e também os Municípios, com intensificação na limpeza urbana; atividades em diversos pontos, como feiras livres e metrô; distribuição de material publicitário sobre dengue, chikungunya e zika; ações em escolas e comunidades; e reforço na assistência e na orientação sobre manejo clínico.

Além disso, para auxiliar os agentes de endemias nas cidades do interior, foram distribuídas 250 bombas costais entre os nove Núcleos Regionais de Saúde da Bahia.

Já o Corpo de Bombeiros, em parceria com a Sesab, realizou ações de combate nas cidades de Barra do Choça e Caculé. Até o final da próxima semana, a corporação ainda irá aos municípios de Belo Campo, Carinhanha, Encruzilhada, Feira da Mata e Caetité.

O balanço das ações foi apresentado nesta sexta-feira, durante a reunião semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), que reúne representantes da Sesab, Conselho Estadual de Saúde (CES), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA) e representantes de outras secretarias.


				
					Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16
Número de mortes por dengue na Bahia sobe para 16. Foto: Divulgação

“O combate e a prevenção às arboviroses é um trabalho conjunto, que envolve Estado, Município e também a população. Precisamos desse esforço conjunto, de cada um fazendo a sua parte, para contermos o avanço do Aedes aegypti em toda a Bahia. Em apenas 10 minutos, cada um de nós pode fazer uma vistoria em nossas residências e nos locais de trabalho para afastar possíveis focos do mosquito. Não conseguiremos agir sem essa parceria com os Municípios e todos os baianos”, pontua a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana.

Durante a reunião do COES, a secretária alertou também para a necessidade dos municípios ampliarem o horário de funcionamento de unidades básicas de saúde.

“Enviaremos um ofício para as prefeituras pontuando a importância de as unidades básicas estarem prontas para dar assistência àqueles com sintomas de dengue e em horário estendido”, afirma.

Em nota, a Sesab disse ainda que o Governo do Estado já investiu mais de R$ 19 milhões no combate à dengue, através da aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, além de apoio para intensificação dos mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência e aquisição de medicamentos e insumos.

A Sesab também tem promovido ações de teleconsultoria para auxiliar o manejo clínico dos pacientes na atenção básica.

“Temos monitorado os casos, dando suporte às gestões municipais e às unidades de saúde, e precisamos dos baianos ao nosso lado, combatendo os focos e também se vacinando contra a Dengue”, reitera Roberta Santana, reforçando que a imunização contra a doença ainda está em ritmo lento.

“Precisamos de um maior empenho da nossa população para que os adolescentes possam receber as doses da vacina. É de fácil acesso, de graça e protege uma faixa etária que, de acordo com os estudos do Ministério da Saúde, tem sido a mais afetada nos últimos anos”, completou a secretária de Saúde.

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