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O que é prolapso da válvula mitral que matou o sertanejo João Carreiro

Sertanejo João Carreiro, 41 anos, morreu na última quarta-feira após cirurgia cardíaca

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Mauricio Louro

05/01/2024 às 11:38 - há XX semanas
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O cantor sertanejo João Carreiro morreu aos 41 anos durante cirurgia cardíaca. Ele sofria de uma anomalia no coração, chamada prolapso da válvula mitral. Não é um caso raro, mas essa condição cardíaca pode passar despercebida.


				
					O que é prolapso da válvula mitral que matou o sertanejo João Carreiro
Cantor estava internado para colocar uma válvula no coração. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Não foi o caso do artista, que precisou fazer uma cirurgia de substituição da válvula, cuja função é bombear o sangue pelo corpo. Em muitos casos, não é preciso fazer a troca, quando procedimentos corretivos são suficientes.

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Entretanto, não foi o caso de João Carreiro, que morreu na última quarta-feira (03/01), pois não resistiu à cirurgia.

Mas o que é essa anomalia não incomum? Como ela afeta o coração e o que deve ser feito para monitorar o problema? Para entender melhor, é essencial compreender o papel das válvulas cardíacas.

João Carreiro fez post do hospital


				
					O que é prolapso da válvula mitral que matou o sertanejo João Carreiro
Sertanejo fez post no Instagram, antes de entrar na cirurgia. Reprodução

A válvula mitral desempenha um papel vital, separando o ventrículo esquerdo do átrio esquerdo. Quando essa válvula sofre alterações, seja por não fechar completamente ou por movimentos descompassados, ocorre o prolapso da válvula mitral.

Essa condição vivida por João Carreiro leva a uma regurgitação, na qual parte do fluxo sanguíneo retorna ao seu ponto de origem, comprometendo o funcionamento adequado do coração.

Causas

As causas do prolapso da válvula mitral variam, sendo a maioria dos casos atribuída a alterações genéticas, tornando-a hereditária. Além disso, intervenções cirúrgicas na válvula mitral e doenças cardíacas, como infarto do miocárdio, síndrome de Marfan e síndrome de Ehlers-Danlos, também podem desencadear o prolapso.

É fundamental estar ciente dos sintomas, embora muitos casos sejam assintomáticos. Dor no peito, palpitações, aceleração dos batimentos cardíacos, fraqueza, cansaço, falta de ar, tontura, enxaquecas, dificuldade para respirar ao deitar e hipotensão ortostática são sinais que merecem atenção.

Quanto ao tratamento, a maioria dos pacientes assintomáticos não requer intervenção. Contudo, em casos mais graves, como o de João Carreiro, medicamentos ou cirurgias reparadoras podem ser indicados para restaurar a função adequada da válvula mitral. Estar informado sobre essa condição é crucial para garantir uma abordagem proativa à saúde cardíaca.

Fonte: RedeDor São Luiz

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