A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que as autoridades dos países que foram afetados pelo novo coronavírus limitem o consumo de bebidas alcoólicas de sua população durante a pandemia. A entidade aponta que o álcool, além de fazer mal à saúde, deixa as pessoas mais vulneráveis à violência — inclusive a doméstica — e a outras situações de risco.
No comunicado, a OMS afirma que o consumo de álcool está associado a uma série de doenças transmissíveis e não transmissíveis e a distúrbios da saúde mental, que podem tornar uma pessoa mais vulnerável à doença.
"Em particular, o álcool compromete o sistema imunológico do corpo e aumenta o risco de resultados adversos à saúde. Portanto, as pessoas devem minimizar o consumo de álcool a qualquer momento, principalmente durante a pandemia da Covid-19", alerta a instituição.
A OMS também desmentiu a informação de que bebidas com alto teor alcoólico seriam capazes de matar o coronavírus. A entidade afirma que o consumo de etanol, principalmente se estiver adulterado com metanol, "pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo a morte".
De acordo com a OMS, o álcool é responsável por 3 milhões de mortes por ano em todo o mundo. "Durante a pandemia da Covid-19, deveríamos nos perguntar realmente quais os riscos que corremos ao deixar as pessoas presas em suas casas com uma substância prejudicial, tanto em termos de saúde, quanto nos efeitos de seu comportamento sobre os outros, incluindo a violência", pondera Carina Ferreira-Borges, gerente do Programa de Álcool e Drogas Ilícitas da OMS na Europa.
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Redação iBahia
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