Ao que tudo indica, o ser humano carrega trilhões de microrganismos em seu trato gastrointestinal — ou flora intestinal —, o que inclui bactérias, fungos e vírus. Cada um desses microrganismos desempenha tarefas diferentes no organismo humano. Alguns são benéficos, enquanto outros nem tanto.
Neste cenário, os probióticos — bactérias "do bem" que podem estar presentes em iogurtes, leites fermentados, queijos e kombuchas, por exemplo, — surgiram como uma opção para combater os microrganismos ruins. Mas, afinal de contas, por que incluir probióticos na dieta é importante?
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), as bactérias probióticas podem ser definidas como "microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam benefícios à saúde do hospedeiro".
Em todo o mundo, o interesse dos cientistas com relação aos probióticos não para de crescer. Segundo estudo da publicação britânica Journal of Nutrition, por exemplo, o consumo de suplementos com cepas específicas de Lactobacillus e Bifidobacterium longum por parte de pessoas, em um período de trinta dias, contribuiu para aliviar o estresse.
Além disso, acredita-se que os probióticos podem melhorar a digestão, ajudar a combater e prevenir doenças intestinais, ser aliados contra a azia, prisão de ventre e diarreia, já que regulam o trânsito intestinal.
Fora isso, os probióticos ainda podem oferecer uma série de benefícios, como o aumento da absorção de nutrientes, como a vitamina B, cálcio e ferro, e também colaborar para com o sistema imunológico, ajudando a digerir a lactose.
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Diante disso tudo, não era de se estranhar que os probióticos caíssem no gosto popular. Só nos EUA, em média, quatro milhões de pessoas consomem probióticos, o que movimenta 45 bilhões de dólares. O levantamento, realizado pela Forbes ainda aponta a perspectiva de 7% de crescimento do mercado global.
O estudo segue a mesma direção do relatório publicado pelo Whole Foods, em 2019, em relação às tendências de alimentação globais. Segundo o estudo, cada vez mais os probióticos devem chegar aos consumidores nas mais diferentes formas.
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Redação iBahia
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