No Dia Nacional de Controle do Colesterol um alerta preocupante: 67% dos brasileiros só mediram o colesterol pela primeira vez na vida depois dos 45 anos e 11% nunca fizeram o exame. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que constatou também que o colesterol elevado — que pode provocar derrame e enfarte — atinge cerca de 40% da população adulta no Brasil, aproximadamente 60 milhões de pessoas.
Segundo o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Fernando Costa, o tratamento para o colesterol elevado nem sempre consiste em tomar medicamentos.
— Pode ser mudança no estilo de vida. Mas o acompanhamento médico tem que ser regular para que o cardiologista possa indicar o remédio ou não, no momento mais adequado — orienta.
Falta de informação
A pesquisa da SBC ainda questionou se as pessoas conheciam o colesterol ruim e por qual sigla ele era identificado: 65% não souberam responder ou erraram.
— Apenas 35% citaram a resposta correta, o LDL, como colesterol ruim. Precisamos amplificar as ações de conscientização para a população, já que as doenças do coração são as que mais matam no país, cerca de 350 mil por ano — lembra Fernando Costa.
Exames em dia, dieta e exercícios
Para Alberto Chebabo, diretor médico do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, o mais preocupante é a falta de sintomas quando o colesterol está alto. Por isso, exames de sangue de rotina são fundamentais:
— Além disso, é necessário um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática de exercícios físicos.
O professor de pós-graduação em nutrição do Instituto de Desenvolvimento Educacional Deivid Freire diz que o primeiro passo é diminuir o consumo de alimentos industrializados e processados, como biscoitos recheados, sorvetes, frituras e enlatados.
— Não precisam ser proibidos, mas consumidos como exceção — diz o professor.
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Redação iBahia
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