Você já ouviu falar em ressecamento vaginal? De acordo com o ginecologista Rodrigo Ferrarese, é o resultado de uma queda hormonal e acomete a mulher em seus períodos mais sensíveis: o puerpério e a pós-menopausa. Ele atrapalha em especial a qualidade da vida sexual feminina e é resultado da queda hormonal que acomete a mulher nesses períodos.
Para eliminar este quadro, existem alguns tipos de tratamento. Por exemplo, alguns cremes vaginais, à base de hormônio ou apenas hidratantes, atuam melhorando a qualidade da mucosa vaginal, o que já melhora a qualidade da relação.
Quando os cremes não são suficientes ou quando a mulher está na pós-menopausa, sujeita a um quadro crônico de hormônio diminuído, então recomenda-se um tratamento adicional aos cremes vaginais: o laser de CO2 fracionado.
O laser, usado de forma intravaginal, melhora significativamente a elasticidade e a lubrificação da mucosa vaginal. Como consequência ao tratamento, também se observa uma redução do diâmetro da própria vagina. Com isso, temos uma melhora no potencial de prazer que a paciente pode vir a ter durante a relação sexual e consequente melhora na qualidade de vida dessa mulher.
O procedimento é simples, prático e pode ser feito no próprio consultório. O uso do laser para o tratamento de ressecamento vaginal é indolor e leva alguns minutos.
O número de sessões dependerá de como está a atrofia vaginal, do grau de ressecamento vaginal e também do quanto esse quadro incomoda a paciente. Em alguns casos, apenas uma sessão ao ano resolve o problema; em outros, pode ser que seja preciso mais de uma sessão. Nestas situações, iniciamos com procedimentos mensais para depois espaçarmos a frequência do tratamento de acordo com as necessidades da paciente.
Converse com o seu ginecologista sobre essa opção do laser de CO2 fracionado. Ele também pode ser usado para o rejuvenescimento externo da vulva.
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Redação iBahia
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