Esta quarta-feira (16), é marcada como o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. A doença acontece quando coágulos são formados dentro das veias, e nos seus casos mais graves, pode se desenvolver como uma embolia pulmonar, ou mesmo um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, essa é uma das doenças cardiovasculares com maior número de casos fatais em todo o mundo.
As suas principais causas têm ampla variedade e dentre elas estão a utilização de anticoncepcionais e tratamento hormonal, tabagismo, excesso de tempo sentado ou deitado, fatores hereditários, gravidez, varizes, idade, insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade, história prévia de trombose venosa.
De acordo com o angiologista Sérgio Possídio, "a trombose assusta, a quantidade de causas impressiona, mas ela não é um bicho de sete cabeças. Ela é tratável e, principalmente, prevenível. Uma alimentação saudável, controle de peso corporal a prática de exercícios físicos e algumas outras medidas como evitar consumo de álcool e tabagismo reduz as chances de aparecimento dessa doença”, explicou.
Dores nas pernas, inchaço, calor e vermelhidão, bem como o enrijecimento da musculatura da região afetada são sinais que devem ser observados, e um médico deve ser procurado imediatamente, já que o risco de complicações mais sérias cresce com o tempo que se leva para buscar socorro e tratamento para crises de doenças cardiovasculares. Outros sintomas são respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio, tosse com sangue, dor no peito ou nas costas (que não é comum).
Coronavírus
Dr. Sérgio ainda destaca que em tempos de coronavírus, a importância de estabelecer uma relação de cautela ainda maior em relação às tromboses pode significar a diferença entre a vida e a morte. “Sabemos que algumas condições colocam um indivíduo no grupo de risco, e as doenças cardiovasculares estão entre as que mais aumentam a vulnerabilidade dos pacientes”, alerta. “Isso acontece pelo fato da covid-19 agir diretamente no coração e no pulmão dos infectados, órgãos que são vitais para a manutenção da vida, e também alvos preferenciais da trombose”, acrescenta.
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Redação iBahia
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