A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) lançou, nesta segunda-feira, a campanha “Coração na Batida Certa”. A iniciativa é um alerta para a disfunção que faz o coração bater mais acelerado ou mais lento do que o normal, ou que oscile em diferentes ritmos, levando a sintomas como cansaço, indisposição, tontura e desmaios, e que pode provocar morte súbita. A doença atinge mais de 20 milhões de brasileiros.
— O coração possui duas bombas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, que fazem parte de um sistema elétrico responsável pelo ritmo e pela sincronização dos batimentos do coração. A arritmia cardíaca é a alteração que ocorre na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração — explica José Carlos Moura Jorge, presidente da Sobrac.
De forma geral, existem dois tipos de alteração do ritmo cardíaco: a taquicardia, quando o coração bate rápido demais, e a bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).
— Quem determinará o tratamento adequado é o médico especialista em arritmias. Os tratamentos mais comuns são o medicamentoso, o por ablação por cateter ou ainda por implante de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador — detalha Luciana Armaganijan, coordenadora nacional da campanha “Coração na Batida Certa”, que começou nesta segunda-feira para marcar o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.
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Redação iBahia
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