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SAÚDE

Saiba como prevenir cistos e tumores na boca

Existem fatores que podem determinar o aparecimento dessas formações, sejam elas benignas ou malignas

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Redação iBahia

24/09/2017 às 0:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:13 - há XX semanas
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Segundo dados do Instituto A.C. Camargo, ocorreram em 2016 aproximadamente 11.140 novos casos de câncer de cavidade oral em homens e 4.350 em mulheres, e cerca de um terço dos pacientes possuem menos de 55 anos. Entre as principais causas estão o fumo e o álcool. Porém, nem todos os tumores de boca são malignos, felizmente.
A ocorrência de cistos e tumores benignos é comum e pode ter diversos aspectos, que definirão o tipo de tratamento a ser aplicado.
Como é feita a prevenção?
Existem fatores que podem determinar o aparecimento dessas formações, sejam elas benignas ou malignas. A prevenção reduz o risco. Abandonar o cigarro é a principal atitude preventiva. O estudo do A.C. Camargo demonstra que cerca de 90% das pessoas com câncer de boca ou garganta fumam, e que esse hábito pode ser ainda mais arriscado quando associado ao consumo de bebidas alcoólicas. Ingerir álcool aumenta em 6 vezes a probabilidade da ocorrência dos tumores.
Já os tumores odontogênicos, que não possuem característica maligna, não têm causas conhecidas. Apesar de benignos, são altamente recidivantes, ou seja, mesmo após removidos podem retornar. É importante que o paciente, ao notar a presença deles, busque o cirurgião buco maxilo facial, que poderá verificar qual é o tipo de formação presente e como removê-la.
Os tumores odontogênicos podem resultar em movimentação das raízes dentárias, perda óssea e expansão dos ossos maxilares, por isso é tão importante cuidar corretamente. Apesar de ter causas desconhecidas, bons hábitos higiênicos bucais, como o uso diário do fio dental e a escovação correta, contribuem para um bom quadro geral.
No entanto, a principal forma de cuidar adequadamente do cisto é buscar ajuda médica precocemente. Como o tratamento escolhido sempre é a retirada cirúrgica, quanto mais cedo o paciente vai ao consultório e identifica o tipo de tumor odontogênico, mais assertiva é a abordagem cirúrgica, menores são as chances de recidiva e menos invasivo é o procedimento, evitando assim a remoção de grandes áreas.

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