No verão, os brasileiros procuram praias, lagos e cachoeiras para se refrescar das altas temperaturas, por isso nesta época é comum estarem mais expostos à luz solar. O produto indispensável para a estação é o protetor solar. Até mesmo em dias nublados a radiação está presente com nuvens no céu, que conseguem filtrar parte dos raios solares, mas não bloqueiam totalmente.
A pele é o maior órgão do corpo e quando não recebe a proteção adequada, seja no verão ou no inverno, aumentam as chances de desenvolver câncer de pele. Manchas que coçam, sangram, mudam de cor, forma ou tamanho e feridas que não cicatrizam em quatro semanas podem ser sintomas de câncer de pele. O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista com um exame clínico.
Esse tipo de tumor é o mais comum no Brasil e no mundo, de acordo com dados do Ministério da Saúde, e atinge principalmente pessoas que se expõe de forma excessiva ao sol. Existem dois tipos de cânceres de pele: o melanoma e o não melanoma. O dermatologista e especialista na doença, Alessandro Guedes, explica que o melanoma é o tipo mais agressivo. "O melanoma é o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase, que é disseminação do câncer para outros órgãos". Já os cânceres não melanomas possuem altas chances de cura quanto precocemente diagnosticado.
Para se proteger da doença, a recomendação do dermatologista é reaplicar o protetor solar de duas em duas horas, caso esteja na piscina ou no mar, suando ou em locais muito expostos à luz solar. "Caso a pessoa não se encaixe nesses cenários, o ideal é fazer a aplicação de quatro em quatro horas", explica Alessandro.
Quanto à eficácia dos diferentes tipos de protetores solares, Alessandro Guedes esclarece uma das maiores dúvidas da população: a diferença entre os Fatores de Proteção Solar (FPS). "O FPS mostra ao consumidor o nível de proteção contra raios solares. A partir do FPS 50, não há nenhuma diferença entre os protetores solares, o mais importante é reaplicar o produto", afirma o médico.
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Redação iBahia
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