O isolamento social é necessário para a contenção da Covid-19, porém não sair de casa também pode acarretar problemas de saúde. A baixa exposição ao sol pode prejudicar a produção da vitamina D, que é ativada na pele e possui funções essenciais como absorção do cálcio, formação e manutenção dos ossos, além do funcionamento adequado de outros órgãos. Apesar de estar presente em diversos itens nutricionais, as fontes alimentares respondem de 10 a 20% da vitamina D necessária para os seres humanos.
Estudos científicos mostram que as taxas de vitamina D no organismo dos brasileiros já são comumente abaixo da desejada: 60% dos adolescentes apresentam deficiência, de 40% a 58% dos adultos jovens também e de 42% a 83% dos idosos estão incluídos no quadro. A experiência em consultório também aponta que, com a quarentena, este índice tem ficado ainda maior.
Segundo a médica Reumatologista, Dra. Nicole Haddad, do Hospital Novo Atibaia, instituição de saúde referência na região bragantina, sobre a vitamina D ainda não há estudos que comprovem a eficácia contra a Covid-19, porém pacientes graves apresentaram falta do composto no organismo. "Por ser um grande fator para a manutenção da imunidade, manter os índices adequados é essencial nesta pandemia. Recomendamos a exposição solar, da maior parte do corpo, de 10 a 15 minutos sem o uso do bloqueador solar, optando pelo sol até às 10h e depois das 16h", ressalta a Doutora.
A médica também reforça que toda suplementação deve ser prescrita por um médico, pois o uso indiscriminado pode levar a intoxicação e, consequentemente, a elevação dos níveis de cálcio no sangue e demais problemas renais.
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Redação iBahia
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