icone de busca
iBahia Portal de notícias
SAÚDE

Seu filho teve piolho? Saiba o que fazer

Escola é considerada um dos principais locais de fácil transmissão da pediculose

foto autor

Redação iBahia

17/11/2020 às 22:03 • Atualizada em 30/08/2022 às 9:54 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Os piolhos são pequenos insetos que se alimentam de sangue humano e se reproduzem rapidamente. Junto com as lêndeas, eles são o principal responsável pela pediculose, termo médico designado para referir-se a infestações de seres parasitários que se reproduzem na superfície da pele e dos pelos.
Sua transmissão é realizada através do contato direto entre as pessoas infectadas, podendo acometer desde crianças até adultos de todos os gêneros, classes e etnias. Crianças em idade escolar acabam sendo o principal alvo das infestações, preocupando muitos pais e professores.
Como diagnosticar a presença de piolhos em crianças?
Devido ao grande contato físico entre os alunos, que costumam compartilhar objetos pessoais, como bonés, escovas e outros acessórios, a escola é considerada um dos principais locais de fácil transmissão da pediculose. Apesar disso, as escolas não são único local de transmissão da pediculose. Crianças e adultos podem pegar piolhos no transporte público, clubes, durante fotografias e em qualquer tipo contato próximo entre pessoas que estejam com piolhos.
Para diagnosticar e evitar novas infestações de piolhos nas crianças, pais, responsáveis e professores devem ficar atentos à aparição dos principais sintomas da pediculose nos pequenos. Entre eles, coceira intensa no couro cabeludo, vermelhidão na cabeça, nuca ou pescoço e pontinhos brancos na cabeça semelhante à caspa.
Por ser um inseto muito pequeno, alguns quadros não tão raros de pediculose podem ser assintomáticos, sendo descobertos apenas através de exames clínicos de inspeção dos fios e do couro cabeludo, e de ajuda profissional.
O que pais devem fazer em casos de suspeita ou confirmação de pediculose?
Caso a presença de piolhos seja confirmada, o primeiro passo a ser realizado é notificar os locais onde a criança costuma frequentar e realizar atividades extracurriculares, como escolas, clubes e cursos. Devido ao fato da infestação por piolhos ser uma infestação coletiva, especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomendam que essa notificação seja feita o quanto antes para que não haja uma reincidência da doença ao tratar apenas um paciente.
Na hora de cuidar das crianças, alguns procedimentos caseiros são fundamentais:
Higienização dos fios e utilização diária de pente fino:
É importante higienizar bem a cabeça das crianças e utilizar pente fino diariamente. Esse tipo de pente auxilia a detecção e retirada de lêndeas e piolhos dos fios.
Cabelos longos devem estar sempre presos:
Fios curtos auxiliam a detectar uma possível infestação de piolhos e lêndeas, no entanto, cortar os fios não trata nem impede a pediculose. Desse modo, não há necessidade de crianças de cabelo longo cortarem os cabelos. Porém, é fundamental manter seus cabelos presos em rabos de cavalo, tranças ou coque, evitando a propagação da doença parasitária.
Higienização de objetos pessoais e pelúcias:
Objetos pessoais como roupas, lençóis, pentes e escovas devem ser higienizados diariamente em água fervente por cerca de 10 minutos caso o material permita. No caso de tiaras e acessórios, é sempre importante desinfetar com álcool após seu uso. Além dos pelos humanos, os piolhos também costumam colocar seus ovos em pelúcias. Por isso, é armazenar pelúcias em sacolas fechadas por uma semana é fundamental para controlar a infestação.
Inspeção na cabeça das crianças:
Revisar a cabeça dos pequenos com certa frequência é fundamental para diagnosticar e tratar a pediculose, principalmente se o alerta de piolhos foi emitido por algum colega da criança ou pela escola.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Saúde