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Baianos são resgatados em situação análogas à escravidão no ES

Grupo de trabalhadores baianos foram encontrados em condições análogas à escravidão na cidade de Pancas

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Nathália Amorim

05/05/2024 às 11:24 - há XX semanas
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Um grupo de trinta e cinco pessoas foram resgatadas em condições análogas à escravidão em uma fazenda em Pancas, no Noroeste do Espírito Santo. O caso foi registrado na sexta-feira (3).


				
					Baianos são resgatados em situação análogas à escravidão no ES
Grupo de trabalhadores baianos foram encontrados em condições análogas à escravidão na cidade de Pancas. Foto: Divulgação/MTE

De acordo com o g1, grupo foi encontrado durante uma operação coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Após o resgate, os trabalhadores foram levados para um hotel, onde aguardam o pagamento dos valores rescisórios, avaliados em cerca de R$169 mil. Em seguida, eles vão retornar para a Bahia.

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O grupo, que é formado por homens, mulheres e jovens menores de 18 anos, relatou que saiu do estado para atuar na colheita de café e chegaram no Espírito Santo no dia 10 de abril.

Condições análogas à escravidão

Os trabalhadores viviam em um alojamentos. Nas imagens registradas, é possível ver banheiros sujos, colchões e colchonetes espalhados em um espaço que era dividido com a cozinha.Além disso, os baianos armazenavam comida em cima de uma mesa improvisada.


				
					Baianos são resgatados em situação análogas à escravidão no ES
Trabalhadores viviam em alojamentos com banheiros sujos e colchonetes no chão. Foto: Divulgação/MTE

Segundo o MTE, os trabalhadores arcaram com os custos para se alimentar e também foram obrigados a pagar cerca de R$100 para fazer os deslocamentos entre o alojamento o local de trabalho.

Eles também tiveram descontos no salário, entre R$380 e R$450, que seria da passagem para levá-los ao Espírito Santo.


				
					Baianos são resgatados em situação análogas à escravidão no ES
Trabalhadores viviam em alojamentos com banheiros sujos e colchonetes no chão. Foto: Divulgação/MTE

De acordo com o MTE, o empregador foi enquadrado em duas condições dos Artigos 149 e 207 do Código Penal, que preveem como crimes aliciar trabalhadores, mantê-los em condições degradantes e não garantir o retorno ao local de origem da contratação.

A denúncia ainda precisa ser apresentada ao Poder Judiciário pelo Ministério Público Federal. A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) também participaram da operação.

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