Três comerciantes da mesma família foram assassinados em um período de três meses, no município de Ipecaetá, localizado a cerca de 170 km de Salvador. As informações foram apuradas pela equipe de produção da TV Subaé, filiada da TV Bahia na região.
A produção da TV Bahia entrou em contato com a Polícia Civil, mas o órgão informou que não pode passar detalhes sobre os casos para não atrapalhar as investigações.
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O primeiro caso aconteceu no dia 14 de julho de 2023, quando Tatiane Santana de Jesus, de 37 anos, desapareceu após sair de moto com uma amiga, identificada como Manuela. Ela foi encontrada morta, amarrada e com um corte no pescoço. Tatiane deixou marido e dois filhos.
Segundo o g1, a amiga da vítima foi agredida e levada para o Hospital Municipal. O vigilante da unidade de saúde relata que as duas foram amarradas e espancadas em um matagal.
Segunda morte
Já na última segunda-feira (23), ainda conforme informações da TV Subaé, o marido de Tatiane, José Carlos Lobo da Purificação, de 33 anos, foi encontrado morto a tiros na mesma localidade.
Testemunhas contam que José passava de motocicleta por uma praça do local, quando um suspeito que estava dentro de um veículo atirou contra ele. José não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto que o atirador fugiu. Ninguém foi preso até o momento.
Terceira morte
Apenas dois dias antes da morte de José, no sábado (21), o primo dele, que também comerciante, foi morto em uma estrada do distrito de Cavunge, próximo a Ipecaetá. Vítima foi identificada como Dinei Pinto Lobo, de 33 anos.
População se preocupa
Devido as mortes, outros comerciantes da cidade estão inseguros com a possibilidade de novos crimes.
"A gente trabalha com medo. Não sabemos o que vai acontecer no dia a dia. Essas mortes que vem acontecendo é para ter mais segurança", disse uma comerciante que preferiu não se identificar.
Moradores contam que o número de policias fazendo a segurança da cidade não é suficiente para atender as ocorrências.
"Ontem à noite houve um ocorrido e eu liguei para a central e falaram que estavam deslocando uma viatura para a minha casa. Esperei até 23h e não apareceu viatura nenhuma", contou a mulher.
A produção da TV Bahia procurou a Polícia Militar para um pronunciamento sobre as denúncias, mas não obteve retorno.
*Sob supervisão do repórter Alan Oliveira
Iamany Santos
Iamany Santos
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