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Operação Urtiga

Dois PMs são presos por agredir e ameaçar matar testemunha na Bahia

Dupla já era investigada por participação em grupo de extermínio e testemunha prestaria depoimento à polícia

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Redação iBahia

15/04/2025 às 14:37 • Atualizada em 15/04/2025 às 16:12 - há XX semanas
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Dois policiais militares (PMs) foram presos suspeitos de agredir uma testemunha com socos e chutes, além de ameaçá-la de morte. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos nesta terça-feira (15), nas cidades de Santaluz e São Domingos. Os PMs já estavam sendo investigados por envolvimento com um grupo criminoso.


				
					Dois PMs são presos por agredir e ameaçar matar testemunha na Bahia
​Foto: Reprodução / Redes sociais

Segundo a Polícia Civil (PC) informou ao g1, no dia 25 de fevereiro de 2024, os suspeitos forçaram a testemunha a deixar sua casa. Já fora do imóvel, ela foi agredida e ameaçada de morte caso insistisse em prestar depoimento à polícia.

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Em decorrência disso, os agentes foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), e a Polícia Civil solicitou as prisões preventivas à Justiça. A denúncia do MP-BA levou em consideração a:

  • obstrução de investigações criminais, mediante a agressões físicas e ameaças;
  • participação de milícia com prática de extermínio.

Ainda segundo o g1, os dois agentes, que não tiveram os nomes divulgados, estavam sendo investigados na "Operação Urtiga", deflagrada em junho de 2023. Na ocasião, diversos mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Jacobina, Santaluz, Valente, Santa Bárbara, Cansanção e Nordestina.


				
					Dois PMs são presos por agredir e ameaçar matar testemunha na Bahia
​Foto: Reprodução / Redes sociais

A primeira fase da Operação Urtiga, da Polícia Civil, foi realizada em conjunto com a operação Garça Dourada, da Polícia Federal. Durante as duas ações, foram presos quatro policiais militares, um investigador e um suspeito de tráfico de drogas. As investigações revelaram que, além de envolvimento com um grupo de extermínio, os agentes atuavam também na extração ilegal de ouro.

Em outubro de 2023, um investigador da Polícia Civil foi preso na segunda fase da operação. Os detalhes sobre sua participação no grupo ainda não foram divulgados.

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