A família do dentista assassinado no bairro de Jardim Cajazeiras, em Salvador, acredita que ele tenha sido vítima de uma emboscada. O caso está sob investigação da Polícia Civil. Até esta segunda-feira (20), nenhum suspeito havia sido preso.
João Vitor Sena Rodrigues, de 27 anos, morava e trabalhava atualmente me Ribeira do Pombal, a cerca de 300 km de Salvador. Ele voltou para a capital para buscar a motocicleta que usava na madrugada de domingo (19), quando foi morto.
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Familiares acreditam que os envolvidos no crime sabiam da viagem e armaram para a vítima. "Quem matou João sabia que ele ia voltar para Salvador. E até o momento ninguém sabe desse amigo. Queremos justiça", disse à TV Bahia a madrinha do jovem.
Além de dentista, João era integrante da torcida organizada Bamor, do Bahia. Após passar o sábado (18) com a mãe, ele saiu com amigos. O grupo foi na sede da torcida, no bairro de Nazaré.
Depois, segundo informações repassadas por um amigo de João Vitor para a família, o dentista teria seguido para um novo encontro de integrantes na moto, enquanto outros seguiram de carro.
Ainda segundo a versão do amigo, que seguiu com João na garupa da moto, quando passavam pela região de Jardim Cajazeiras, nas proximidades de um motel, homens que estavam em um outro carro atiram nos integrantes da torcida.
João Vitor teria sido atingido por um dos disparos, enquanto o amigo do dentista fugiu na moto. Uma corrente e uma pulseira de ouro de João Vitor foram roubadas. O dentista chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Marcos, mas não resistiu.
Em contato com a reportagem, o advogado da Bamor, Otto Lopes, informou que a torcida lamenta a morte do integrante. Nas redes sociais, uma mensagem divulgada por diversos membros da torcida com a foto de João Vitor e símbolos da organizada também lamenta a morte.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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