O homem morto a tiros na noite de quinta-feira (11), no bairro do Barbalho, identificado como Nilton Leal da Conceição, era babalorixá e conhecido pela bondade entre os amigos e familiares.
"Ele já fez muita coisa boa, ajudava muita gente. Uma pessoa tão boa, que fazia só o bem para os outros. [...] Muita dor", contou Antônia, vizinha da vítima.
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Nilton Leal da Conceição foi assassinado a tiros na região da Ladeira da Água Brusca, após voltar da Lavagem do Bonfim. Ele estava acompanhado de um amigo quando, segundo testemunhas, um homem se aproximou, atirou na vítima e em seguida fugiu.
A vítima chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médio Legal (IML) de Salvador.
O babalorixá, de 45 anos, mantinha um terreiro em Matatu de Brotas, onde morava. Nilton era também um dos irmãos de quatro filhos da mãe, Maria Leal.
"É difícil. Só uma mãe sabe. [...] Eu não entendi, é sempre assim, as pessoas boas sempre tem um fim triste desse", contou a mãe, que já perdeu outro filho para violência.
O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), que fica no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda não há detalhes sobre a autoria e motivação do crime.
'Menino do bem'
A mãe de Nilton, Maria Leal, afirmou ter passado mal ao saber do crime. Ela foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela disse ainda que o filho era uma pessoa "do bem".
"Sinto a perda de meu filho. Era um menino do bem, trabalhador, caprichoso e que nunca me deu trabalho. Estou me sentindo fortalecida pelas pessoas que falam bem dele", disse.
"Morreu uma pessoa inocente. Brincalhão, trabalhador, prestativo, todo mundo está surpreso", lamentou.
Redação iBahia
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