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Ialorixá denuncia intolerância religiosa em salão de beleza na BA

Ialorixá denuncia ter sido vítima de intolerância religiosa em uma salão de beleza em um shopping da capital baiana

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Nathália Amorim

25/05/2024 às 21:47 • Atualizada em 27/05/2024 às 21:22 - há XX semanas
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A Ialorixá Mãe Iara D'Oxum denunciou ter sido vítima de intolerância religiosa em um salão de beleza dentro de um shopping, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. O caso aconteceu na sexta-feira (24).


				
					Ialorixá denuncia intolerância religiosa em salão de beleza na BA
Ialorixá denuncia ter sido vítima de intolerância religiosa em uma salão de beleza em um shopping da capital baiana. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em vídeo publicado nas redes sociais, Mãe Iara relata que uma funcionária do estabelecimento se recusou a atendê-la porque ela estava com vestes características do candomblé.

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"Todo mundo me olhando como se eu tivesse roubado, matado. Foi horrível. Uma sensação de impotência", relatou.

Ainda segundo a líder religiosa, ela foi ao salão fazer a unha. No entanto, a manicure teria dito: "eu não faço a unha disso aí". Mãe Iara também diz ter sido chamada de macumbeira.

"Ela vira e pega a unha de uma branca na minha cara", continuou.

Por causa do caso, na tarde deste sábado (25) um grupo de pessoas acompanhou a Ialorixá em um protesto, dentro do shopping, contra o ato de intolerância religiosa. Todos estavam vestidos de branco e tocando atabaque.

Em nota, o shopping informou que não compactua com nenhum tipo de preconceito e atuou para que o ato religioso fosse respeitado e transcorresse de forma pacífica.


				
					Ialorixá denuncia intolerância religiosa em salão de beleza na BA
Grupo de pessoas acompanhou a ialorixá em um protesto dentro do shopping. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Caso de intolerância religiosa está sendo investigado

A Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado e foi registrado como racismo na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã).

Ainda segundo a polícia, a suspeita esteve no local neste sábado (25) acompanhada de um advogado. Ela prestou depoimento e negou o ocorrido. A PC diz também que ela afirmou que está sendo perseguida e ofendida por outras pessoas por causa da acusação.

A Polícia Civil finalizou a nota dizendo que as partes serão ouvidas novamente na delegacia e que testemunhas também devem ser intimidas.

Polícia Militar também foi chamada para atuar no caso. Em nota, a PM diz que policiais da 49ª CIPM foram acionados para averiguar informação sobre um desentendimento em um shopping.

Com a chegada dos agentes, a ialorixá e a funcionária do salão apresentaram suas versões e, acompanhadas de advogados, informaram que fariam registro de ocorrência.

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