Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, apontado como o chefe da maior milícia do estado do Rio de Janeiro foi preso neste domingo (24), véspera de Natal, após se entrega à Polícia Federal. O preso tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018.
Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano. Após a prisão, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) e em seguida ao sistema prisional do estado.
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Quem é Zinho
Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.
Como revelou série de reportagens do G1, Zinho era sócio da empresa Macla Comércio e Extração de Saibro que, segundo a polícia, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017. Outras empresas da organização criminosa eram utilizadas para movimentação deste dinheiro.
Em 29 de agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo. Na ocasião, o miliciano conseguiu fugir pela mata, mas a polícia apreendeu o celular dele, deixado no momento da fuga.
Mari Leal
Mari Leal
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