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Mulher que assassinou marido militar na Bahia morre em hospital

Vítima não resistiu aos ferimentos que, segundo a polícia, ela mesma provocou após o crime. Militar teria sido assassinado por traição

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Alan Oliveira

17/06/2024 às 19:10 • Atualizada em 17/06/2024 às 23:17 - há XX semanas
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Morreu na tarde desta segunda-feira (17) a mulher que assassinou o marido militar a facadas no bairro de Amaralina, em Salvador. Kelly Cristina Ferreira Restani, de 48 anos, estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.


				
					Mulher que assassinou marido militar na Bahia morre em hospital
Mulher que assassinou marido militar na Bahia morre em hospital. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Inicialmente, se acreditou que a mulher teria sido atingida em uma briga com a vítima. No entanto, de acordo com a Polícia Civil (PC), que divulgou a primeira informação, a própria suspeita tinha se ferido propositalmente. Ela tinha cortes nos pulsos e no pescoço.

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O crime aconteceu na madrugada de sábado (15), na casa onde os dois moravam. O sargento do Exército Brasileiro Jonatas Emanuel Restanis, de 46 anos, foi encontrado morto no quarto do casal. Já a mulher chegou a ser socorrida e ficou custodiada por dois dias.

Suspeita de matar marido teve prisão convertida

Nesta segunda-feira, Kelly Cristina teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia. Segundo a polícia, ela confessou o crime aos policiais e afirmou que o motivo foi ciúmes, após ter descoberto uma traição.


				
					Mulher que assassinou marido militar na Bahia morre em hospital
Mulher que assassinou marido militar na Bahia morre em hospital. Foto: Reprodução/Street View

Moradores do prédio relataram que a mulher chegou a mandar mensagem no grupo do condomínio pedindo socorro, após o crime. Depois disso, que o caso foi descoberto. A situação é apurada pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

Exército lamenta morte de sargento

Em nota, o comando da 6ª Região Militar lamentou a morte do sargento e salientou que o episódio "não aconteceu em área militar". O corpo da vítima seria levado para a cidade de Itatiaia, no Rio de Janeiro, de onde o militar era natural.

"Todo o apoio vem sendo dado pela 6ª Região Militar à família do Sargento Restani, incluindo a assistência à sua esposa [...] O Comando da 6ª Região aguarda a apuração rigorosa, por parte das autoridades policiais, para elucidar com celeridade o ocorrido", diz trecho da nota.

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