A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) investiga a versão de que o cantor de pagode Leonardo Serpa, conhecido artisticamente como "Oh Original", foi morto ao tentar defender o amigo Anderson Oliveira durante uma briga motivada por um freezer.

De acordo com o g1 Bahia, crime aconteceu na noite de terça-feira (1º), no bairro da Massaranduba, em Salvador. Até a manhã desta quinta-feira (3), ninguém havia sido preso.
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Além de Leonardo, Anderson Oliveira e uma mulher identificada como Leonarda Gomes também foram assassinados. O caso está sendo tratado como triplo homicídio e é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Inicialmente, a polícia considerou a hipótese de que os três estavam juntos quando dois homens armados chegaram em uma motocicleta e atiraram. Uma das linhas de investigação aponta que o crime poderia estar relacionado ao fato de Leonardo se apresentar em comunidades rivais à do Uruguai, onde ocorreu o ataque, mas a principal suspeita agora gira em torno da discussão envolvendo o freezer.
Leonardo Serpa era filho de um cabo da Polícia Militar (PM-BA), lotado em Abrantes, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O cantor era conhecido por apostar no pagode "proibidão", com letras autorais. Seu canal no YouTube tinha 14 mil inscritos e uma de suas músicas acumulava quase 800 mil visualizações.
Os corpos de Leonardo e Anderson foram sepultados na quarta-feira (2). Já o enterro de Leonarda está previsto para esta quinta-feira (3).

Em nota ao g1 Bahia, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas. O órgão informou que determinou reforço imediato no patrulhamento ostensivo na região da Cidade Baixa, com o apoio de unidades especializadas da Polícia Militar.
A SSP acrescentou ainda que o DHPP, com apoio do Departamento de Polícia Técnica (DPT), já deu início às investigações para esclarecer a motivação dos assassinatos. Informações sobre o caso podem ser repassadas, com sigilo garantido, por meio do Disk Denúncia, pelo número 181. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas.

Naiana Ribeiro
Naiana Ribeiro
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