Seis pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, após membros da torcida organizada do Bahia agredirem torcedores do Vitória, na madrugada desta terça-feira (20), no bairro de São Marcos, em Salvador. Devido a isso, 27 torcedores do Bahia foram detidos pela Polícia Militar (PM). O caso aconteceu após partida entre o rubro-negro baiano e o Cruzeiro, que terminou com um empate no Barradão.
Segundo a PM, a organização foi acionada por torcedores do Vitória, que já apresentavam diversas lesões devido à confusão. Eles denunciaram que membros da Bamor estavam agredindo torcedores rubro-negros e os agentes de segurança iniciaram buscas aos agressores.
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Pouco depois, a PM foi acionada, novamente, por um motociclista que havia socorrido um torcedor do Vitória para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em São Marcos. Ele também informou aos policiais que a agressão foi protagonizada por membros da Bamor.
Torcedores do Bahia foram encontrados em condomínio
Durante a ronda, os agentes encontraram o grupo de agressores em frente ao condomínio Jardim Pampulha, no bairro de Mata Escura.
O grupo tentou fugir, mas foram alcançados polícia. Os 27 agressores foram encaminhados para a adoção das medidas legais cabíveis. Com eles, foram apreendidos uma barra de ferro, bastões de madeira, um estilete, um pedaço de concreto e 20 celulares.
Segundo a Polícia Civil (PC), os suspeitos irão responder por lesão corporal, roubo, associação criminosa, rixa e promoção de tumulto. O caso seguirá em investigação pela 10ª Delegacia de Pau da Lima.
Duas vítimas tiveram lesões leves, foram socorridas e levadas até a delegacia. Outras três vítimas precisaram ser internadas na UPA devido a lesões como perda de parte da orelha e deslocamento de maxilar.
Advogado da Bamor nega participação da torcida organizada
Em contato com a equipe de produção da TV Bahia, o advogado da Bamor, Otto Lopes, informou que não havia nenhum membro da torcida organizada detido, por isso o grupo não emitiria nota sobre o caso.
Já a assessoria do Vitória informou que o caso é uma questão de segurança púbica, mas reforçou que lamenta a violência como um todo.
Redação iBahia
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