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Conhecido como 'Baiano'

Suspeito de chefiar 'jogo do bicho' é preso em condomínio da Bahia

Suspeito foi detido nesta terça-feira (11), em um imóvel localizado na Praia do Forte, distrito de Mata de São João, na Região Metropolitana

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Redação iBahia

12/03/2025 às 9:24 - há XX semanas
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Um homem suspeito de comandar o "jogo do bicho" nos estados do Rio de Janeiro e Bahia foi preso em um condomínio de luxo em Praia do Forte (PF), distrito de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na última terça-feira (11).


				
					Suspeito de chefiar 'jogo do bicho' é preso em condomínio da Bahia
Homem suspeito de chefiar jogo do bicho é preso em condomínio de luxo no litoral norte da Bahia. Foto: Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil (PC), o homem, identificado como "Baiano", estava foragido há quase três anos, desde a deflagração da Operação Calígula, em 2022, que visou uma rede de jogos de azar no Rio de Janeiro.

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Após dois meses de investigação, as ações de inteligência levaram os policiais até o condomínio, onde o criminoso possuía uma residência. Ele estava se escondendo no local e foi preso sem oferecer resistência.

O suspeito foi encaminhado à delegacia e permanece à disposição da Justiça.

Operação Calígula

Em maio de 2022, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) deflagrou a Operação Calígula, que visou uma rede de jogos de azar comandada pelo bicheiro Rogério Andrade e pelo PM reformado Ronnie Lessa — réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes — com o apoio de policiais.

A operação resultou em mais de 30 denunciados e 14 prisões. Rogério e seu filho Gustavo ficaram inicialmente foragidos, e o nome de Rogério chegou a integrar a lista dos mais procurados pela Interpol.

De acordo com as investigações da força-tarefa do MPRJ sobre o atentado a Marielle, Rogério e Ronnie começaram a abrir casas de apostas e bingos em diversos estados, pelo menos desde 2018.

Entre os presos estavam os delegados Marcos Cipriano e Adriana Belém.

A denúncia do MP-RJ que originou a operação revela que Rogério Andrade expandia seus negócios de jogos de azar para uma grande área geográfica, impondo domínio territorial por meio de violência. Além disso, ele cometia crimes como corrupção ativa, homicídio, lavagem de dinheiro, extorsão e ameaça, entre outros.

Rogério era apontado como o chefe da organização criminosa, que contava com a colaboração do PM reformado Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco, e da delegada Adriana Belém, que facilitava as ações do grupo.

Gustavo, filho de Rogério, ocupava o posto de número dois na hierarquia do crime organizado e era conhecido como "Príncipe Regente".

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