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Taxista esfaqueado em Salvador tinha sido jurado de morte, diz família

Homem teria discutido com o suspeito do assassinato, que também é taxista, pouco mais de um mês antes do crime, no mesmo local

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Alan Oliveira

12/06/2024 às 16:11 - há XX semanas
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A família do taxista assassinado a facadas em Salvador afirmou, nesta quarta-feira (12), que a vítima tinha sido jurada de morte pelo suspeito do crime.


				
					Taxista esfaqueado em Salvador tinha sido jurado de morte, diz família
Taxista esfaqueado em Salvador tinha sido jurado de morte, diz família. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A situação teria ocorrido há cerca de 45 dias, no mesmo local do assassinato, no bairro do Itaigara, depois que os dois tiveram uma discussão por uma vaga de táxi.

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O suspeito, que também é taxista, teria usado o lugar reservado a Regivaldo dos Santos, de 51 anos, e se recusou a sair, iniciando uma briga.

"[Regivaldo] Contou que um rapaz jurou ele de morte e [disse que] ia voltar para fazer o que não tinha feito", relatou Claudia Matos Ramos, esposa do taxista, em entrevista à TV Bahia.

Suspeito voltou após taxista ser jurado de morte

O crime aconteceu na tarde de terça-feira (11). O irmão de Regivaldo, Renildo Santana, afirmou ele estava parado na mesma vaga, almoçando dentro do carro, quando o suspeito se aproximou com uma faca.

Os dois tiveram outra discussão e a vítima foi atingida no peito, com uma profundidade que, conforme detalhou o perito José Carlos Montenegro, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), deve ter atingido uma artéria do coração.


				
					Taxista esfaqueado em Salvador tinha sido jurado de morte, diz família
Taxista esfaqueado em Salvador tinha sido jurado de morte, diz família. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O homem, que fugiu do local depois do crime, é procurado pela polícia. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira.

Enterro de taxista esfaqueado foi marcado por comoção

O velório e o sepultamento do taxista aconteceram nesta quarta, sob forte comoção. Durante a despedida, um dos filhos de Regivaldo, que saiu do Rio de Janeiro para acompanhar a cerimônia, disse que sequer soube da primeira briga entre os dois. Ninguém esperava que a jura fosse ser cumprida.

"Fico me perguntando quanto está valendo a vida de um ser humano? Meu pai era um cara bom", contou Gleidson. Além do rapaz, o Regivaldo deixou outros três filhos e cinco netos.

O caso segue sob investigação da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

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