Um apagão cibernético atinge vários países e deixa aplicativos dos bancos Banco Pan, Bradesco, Neon e Next fora do ar nesta sexta-feira (19). Além dos brasileiros, usuários ao redor do mundo relatam problemas semelhantes nesta manhã.
"Queria ver se meu salário caiu na conta e o app do Bradesco tá com problema", escreveu um usuário da rede social X, antigo Twitter. Segundo ele, o aplicativo não carrega quando usuários tentam entrar. Outra usuária compartilhou: "Tive que fazer piz pelo wpp [whatsapp] do bradesco porque o aplicativo não funciona".
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"Sério q o banco next nao vai funcionar só pq tenho conta pra pagar?", reclamou outra usuária na mesma rede social.
Apagão cibernético afeta voos internacionais e programação olímpica
Para além dos bancos no Brasil, o apagão nos servidores de internet atinge países de todo o mundo. Segundo informações de emissoras norte-americanas, os problemas técnicos afetaram voos das empresas aéreas American Airlines, United e Delta.
O problema também aconteceu no aeroporto de Sydney, na Austrália, e causou caos na Bolsa de Valores na Inglaterra. Segundo a BBC, trens ingleses também apresentam atrasos nas linhas.
O apagão também afetou a programação online dos Jogos Olímpicos em Paris. O comitê organizador afirmou que teve que acionar um plano de contingência para continuar as operações.
Apagão cibernético: o que há em comum entre todos esses problemas técnicos?
Segundo a BBC, o apagão internacional foi causado por problemas técnicos no software de segurança Crowdstrike. O programa é produzido pelo sistema Windows Microsoft.
Em nota oficial, a Crowdstrike declarou que o problema aconteceu após a atualização do sistema de segurança. A empresa também confirmou que o apagão não é um cyberataque, nem vazamento de segurança.
"O problema já foi identificado, isolado e um conserto já está em andamento", afirmou a empresa. "Nossa equipe está completamente mobilizada para assegurar segurança e estabilidade para clientes Crowdstrike". No entanto, a empresa não deu informações de quando as operações vão normalizar.
Helena Pamponet Vilaboim
Helena Pamponet Vilaboim
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