A Mercedes-Benz do Brasil e Volkswagen convocaram proprietários a agendarem recall de alguns de seus utilitários. Os veículos de modelo C 450, AMG C 43 e AMG GLC 43, da Mercedes, com chassis abaixo identificados, fabricados entre setembro de 2015 e março de 2017, devem agendar instalação de fusível adicional na linha elétrica do motor de partida. De acordo com a empresa, caso o reparo não seja feito, há o risco de superaquecimento de peças do sistema de partida, podendo evoluir para incêndio.
Já os proprietários do veículo modelo Tiguan Allspace, da Volkswagen, fabricados em fevereiro de 2018, devem procurar às concessionária da marca para a substituição dos amortecedores traseiros. Segundo a empresa, com o defeito há a possibilidade de soltura de parte da bucha dos amortecedores traseiros, com o risco de acidentes com danos físicos e materiais aos ocupantes e a terceiros.
Chassis envolvidos no recall da Mercedes:
Modelos C450 AMG e AMG C 43, números de chassis não sequenciais de WDDWF6EW7GF250647 a WDDWF6EW9HF496357, fabricados entre setembro de 2015 e março de 2017.
Modelo AMG GLC 43, números de chassis não sequenciais de WDC0G6EWXHF130897 a WDC0G6EW2HF187529, fabricados entre setembro e dezembro de 2016.
Para agendamento e mais informações, a Mercedes disponibiliza o telefone 0800 970 9090 e o site.
Chassis envolvidoS no recall da Volkswagen:
Veículo modelo Tiguan Allspace, com número de chassis 3VVHJ65N9JM112691, fabricados em fevereiro deste ano.
Para agendamento e mais informações, a Volkswagen disponibiliza o telefone 0800 019 8866 o site.
O Procon-SP recomenda que o comprovante de realização dos serviço seja exigido pelo consumidor e seja repassado em caso de venda do veículo. O órgão diz ainda que os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar reparação na Justiça por danos morais e patrimoniais.
Embora os recalls de veículos sejam comuns no país, de acordo com dados do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, de 2016, menos de um terço dos proprietários responde aos chamados, 29% — de carros de passeio, utilitários leves, motos e caminhões — o que significa dizer que podem estar circulando pelo país com algum nível de insegurança cerca de um milhão de veículos.
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Redação iBahia
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