Conhecida como a Cidade das Esmeraldas, Campo Formoso, no Sertão da Bahia, é um município cheio de riquezas naturais e culturais. Com mais de 400 anos de idade, a cidade foi o primeiro núcleo de povoação do Norte do estado e sua história remonta à Bahia do século 17.
Historiadores indicam que, inicialmente, a cidade era ocupada por cerca de 80 etnias indígenas, entre elas os Payayás, Sopoyás, Secaquerinhens, Separenhenupãs, Curupans, Tocós e Kiriris. Esse levantamento foi feito através de um importante resgate da história de Campo Formoso, uma vez que estas etnias foram doutrinadas por padres jesuítas em missão, durante processo de apagamento da cultura indígena no Brasil colonial.
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Entre 1655 e 1674 a cidade, fundada pelos padres jesuítas, era chamada de Missão da Aldeia dos Payayás, nome pela qual ficou conhecida até 1682. Nesse ano, a região foi elevada à categoria de freguesia e passou a ser chamada de Freguesia Velha de Santo Antônio da Jacobina.
Só em 1880, já relevante economicamente na região, que a região foi finalmente emancipada e passou a ser chamada de Campo Formoso. O título de Cidade das Esmeraldas já acompanhava o município, que possui uma grande riqueza de minérios e pedras preciosas, comumente encontradas no Garimpo do Socotó.
Atualmente, o título de Capital dos Minérios persiste e a cidade abriga a maior jazida de cromo das Américas, que representa entre 3 e 4% das reservas mundiais. Nela pode-se encontrar uma série de minérios industriais como salitre, calcário, a calcita, o manganês e o caulim.
A produtora cultural Adriana Santana e a historiadora Kerollen Hagnys dedicaram um episódio completo do Podcast Calumbi para esta cidade. Todos os detalhes históricos, força econômica e relevância mundial de Campo Formoso são abordadas no episódio do produto, que se dedica ao Sertão da Bahia. Ouça o episódio completo abaixo:
Redação iBahia
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