Quando se fala de Filadélfia muitos pensam na cidade norte-americana, mas a Bahia tem a sua própria Filadélfia, localizada no Sertão do Estado. Com mais de 16 mil habitantes, a cidade possui uma história cheia de reviravoltas, tradição e cultura.
A cidade já teve nomes diferentes, mas Filadélfia foi o nome abraçado pela população local. A ideia foi proposta por um político local, que se inspirou no livro bíblico do Apocalipse onde a palavra aparece. De origem grega, Filadélfia significa "Irmãos que se amam".
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Cheia de marcas históricas, a cidade de Filadélfia já fez parte da rota do famoso cangaceiro Lampião em seu caminho para Sergipe, além de possuir 17 comunidades remanescentes de quilombo, importantes espaços de resistência e preservação história. Todas as comunidades são reconhecidas pelo Governo Federal, passo essencial para a legitimação destes territórios e seu passado.
Também com forte influência das tradições indígenas dos povos Cariri, a cidade possui uma relação histórica com a agricultura e a produção do feijão. Esse costume foi mantido através de técnicas aperfeiçoadas pelos povos indígenas locais e se tornou um marco da cidade, que realiza anualmente a Festa do Feijão.
Para falar mais sobre essa cidade, a produtora cultural Adriana Santana e a historiadora Kerollen Hagnys convidaram a professora Marlúcia Gama da Cruz e a estudante de licenciatura em Teatro da Universidade do Estado da Bahia, Simone Dias, em um episódio do podcast Calumbi completamente dedicado á Filadélfia. Confira abaixo o episódio completo e saiba mais sobre essa marcante comunidade sertaneja:
Redação iBahia
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