Mesmo após o credenciamento para trabalhar no carnaval ser encerrado, ambulantes estão "acampados" nesta sexta (10), na frente da Secretaria da Ordem Pública de Salvador (Semop) e fazem nova manifestação pedindo para que o cadastro fosse retomado de forma presencial. O prazo para conseguir a licença para trabalhar no carnaval da capital baiana acabou na quinta (9).
Alguns manifestantes afirmaram que guardas municipais voltaram a atirar bombas e gás de pimenta no grupo nesta sexta. O fato havia acontecido na quarta (8). De acordo com a Guarda Municipal, a bomba é um artefato sonoro, com mistura química, e que não causa sensações incômodas
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Polícia Civil vai apurar vendas de licenças
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) vai solicitar à Polícia Civil uma investigação sobre as denúncias de venda de licenças para ambulantes que vão trabalhar no Carnaval. Foram identificados em alguns sites anúncios de licenças que estariam à venda.
A secretaria reitera que, se identificado o uso de licença por terceiros durante as ações de fiscalização, a autorização para a venda de produtos nos circuitos será cassada. A Semop pede ainda àqueles que tiverem provas de eventuais irregularidades a apresentação do material, para encaminhamento às autoridades policiais e punição dos envolvidos.
Confusão
Agentes da Guarda Municipal de Salvador (GCM) jogaram uma bomba em vendedores ambulantes que estavam em frente a sede da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) na quarta-feira (8). Momento foi flagrado por equipe da TV Bahia, que estava no local. Ninguém ficou ferido.
Os ambulantes estavam no local para tentar realizar o credenciamento necessário para trabalhar no Carnaval. O processo, que começou às 10h desta quarta, deve ser feito exclusivamente pela internet, entretanto, os comerciantes foram informados que o sistema caiu.
Diante disso, os trabalhadores realizaram um protesto em frente a Semop. Um dos agentes da GCM que estavam dentro do pátio do órgão jogou uma bomba nos manifestantes. Em entrevista a TV Bahia, o diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Guarda Civil Municipal de Salvador, Maurício Lima, negou que o explosivo foi utilizado.
Ao ser informado que o momento foi flagrado, ele afirmou que iria apurar o caso e garantiu que não haverá novos conflitos.
Segundo g1, a GCM divulgou uma nota onde afirma ter recebido uma solicitação depois que os ambulantes tentaram bloquear as vias e ameaçar servidores. Eles ainda afirmam que houve uma confusão generalizada e depredação do patrimônio público.
Além disso, os guardas afirmaram que o artefato utilizado tinha apenas um efeito sonoro e não possuía misturas químicas, logo, não causava sensações incômodas. Entretanto, a equipe da TV Bahia que estava no local relatou incômodo e ardência nos olhos.
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Redação iBahia
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